Anote aí, mais uma para o arquivo do “já teve” em Cruzeiro do Sul.
Até ontem, Cruzeiro do Sul tinha desfile de Sete de Setembro na praça central da cidade.
Se eu estou lamentando? Que nada, eu estou é feliz, porque se o Sete de Setembro é História, pelo menos agora é uma história mais coerente com o passado.
O Sete de Setembro de 1822 não contou com a participação popular. Foi uma invenção das elites.
Foi assim há 105 quando o então Coronel Gregório Thaumaturgo de Azevedo, comandante do 15º Batalhão de Infantaria acampado na foz do Rio Môa (margem direita do Juruá) passou em revista à tropa e autorizou o início do desfile militar. Lá mesmo no acampamento militar, uma comemoração semelhante à de hoje.
Há 187 a “Independência do Brasil” foi comemorada apenas no centro do Rio de Janeiro e por uma pequena parte da população. Vale lembrar que muita gente era contra.
Enterramos para sempre o Dia da Independência. Embora, pensando bem, nunca tenhamos comemorado o Dia da Independência como acredito que devesse ser comemorado.
Sempre defendi uma celebração popular, das massas, e não uma parada militar, onde alunos imitavam soldados.
Não gosto de comparações que envolvam os EUA, mas por lá o Independence Day é uma festa popular, onde o cidadão pega a sua bandeira, pinta o rosto com as cores do país e vai para a praça.
Apesar da nossa crença na democracia, nosso Dia da Independência sempre esteve mais para desfiles norte-coreanos, soviéticos ou chineses, onde se exibia o armamento e a força. Democracia com cara de ditadura...
Por aqui o cidadão ia à praça assistir a passagem das forças militares. Nunca houve participação popular, quando muito, participação dos escolares.
Agora sim, pelo menos em Cruzeiro do Sul o Sete de Setembro foi contado como há 187 anos. Voltou a ser uma parada militar.
Ano após ano, no país inteiro, o Sete de Setembro foi caindo no esquecimento. Os motivos?
Nada acontece por acaso e o que à primeira impressão poderia parecer falta de patriotismo, pode até ser justificado. Busquemos um melhor entendimento do caso.
Não seria uma reação?
Uma reação à ditadura dos diretores de escolas que obrigavam os alunos a desfilarem, muitas vezes até ganhando nota?
Reação a uma época em que o patriotismo e o civismo deveriam ser obedecidos.
A partir de hoje, o Sete de Setembro será apenas um bom Feriado Nacional, nada mais que isso.
Até ontem, Cruzeiro do Sul tinha desfile de Sete de Setembro na praça central da cidade.
Se eu estou lamentando? Que nada, eu estou é feliz, porque se o Sete de Setembro é História, pelo menos agora é uma história mais coerente com o passado.
O Sete de Setembro de 1822 não contou com a participação popular. Foi uma invenção das elites.
Foi assim há 105 quando o então Coronel Gregório Thaumaturgo de Azevedo, comandante do 15º Batalhão de Infantaria acampado na foz do Rio Môa (margem direita do Juruá) passou em revista à tropa e autorizou o início do desfile militar. Lá mesmo no acampamento militar, uma comemoração semelhante à de hoje.
Há 187 a “Independência do Brasil” foi comemorada apenas no centro do Rio de Janeiro e por uma pequena parte da população. Vale lembrar que muita gente era contra.
Enterramos para sempre o Dia da Independência. Embora, pensando bem, nunca tenhamos comemorado o Dia da Independência como acredito que devesse ser comemorado.
Sempre defendi uma celebração popular, das massas, e não uma parada militar, onde alunos imitavam soldados.
Não gosto de comparações que envolvam os EUA, mas por lá o Independence Day é uma festa popular, onde o cidadão pega a sua bandeira, pinta o rosto com as cores do país e vai para a praça.
Apesar da nossa crença na democracia, nosso Dia da Independência sempre esteve mais para desfiles norte-coreanos, soviéticos ou chineses, onde se exibia o armamento e a força. Democracia com cara de ditadura...
Por aqui o cidadão ia à praça assistir a passagem das forças militares. Nunca houve participação popular, quando muito, participação dos escolares.
Agora sim, pelo menos em Cruzeiro do Sul o Sete de Setembro foi contado como há 187 anos. Voltou a ser uma parada militar.
Ano após ano, no país inteiro, o Sete de Setembro foi caindo no esquecimento. Os motivos?
Nada acontece por acaso e o que à primeira impressão poderia parecer falta de patriotismo, pode até ser justificado. Busquemos um melhor entendimento do caso.
Não seria uma reação?
Uma reação à ditadura dos diretores de escolas que obrigavam os alunos a desfilarem, muitas vezes até ganhando nota?
Reação a uma época em que o patriotismo e o civismo deveriam ser obedecidos.
A partir de hoje, o Sete de Setembro será apenas um bom Feriado Nacional, nada mais que isso.
Um comentário:
Estamos em decadência patriótica ou será mais uma novidade da globalização? Daqui a pouco o orgulho de ser brasileiro não passará de propaganda.
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