Este é um blog de opinião. As postagens escritas ou selecionadas refletem exclusivamente a minha opinião, não sofrendo influência ou pressão de pessoas ou empresas onde trabalho ou venha a trabalhar.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

A dor ensina a gemer

A crise consiste precisamente no fato de que o velho está morrendo e o novo não pode nascer; neste interregno, uma grande variedade de sintomas mórbidos aparecem.

Inicio esta postagem com a frase do filósofo italiano Antonio Gramsci para conjecturar sobre um caso de violência.

Na semana que acaba, o Guajará (município encangado a Cruzeiro do Sul e que apenas no mapa pertence ao Amazonas) escreveu mais um capítulo da sua tragédia social e política.

Não ali pela área urbana, o que se ocorresse outra vez seria coisa natural, mas lá pelas bandas do Gama. A tragédia: Um grupo de moradores da “Comunidade do Gama” botou abaixo a velha escola da localidade revoltados com as promessas e a demora na reforma. Ver reportagem do site TRIBUNA DO JURUÁ.

Há uns onze anos um grupo revoltado com o resultado das eleições municipais com sérias evidencias de fraude atearam fogo ao prédio da prefeitura e a coisa e esquentou (pelo fogo mesmo e pelo bafafá).
Guajará, ao que parece, pelo nível de competência de seus administradores, foi o local preferido para se enterrar “cabeças de burro”. Não tem um prefeito que consiga ser pelo menos igual aos piores que a gente conheceu por aqui.

Se eles tivessem estudado um pouquinho a História recente de Guajará... saberiam que “a dor ensina a gemer” e que grandes temporais se anunciam com uma leve brisa.
A destruição de uma escola não pode ser comparada ao incêndio da prefeitura. A ação não pode ser entendida como uma barbárie (conforme as autoridades tentaram mostrar), não foi uma ação de repúdio à educação, não é que os moradores não queiram uma escola na comunidade, mas querem a escola que os políticos prometeram.

Mandaram o delegado apurar, mas deveriam mandar também uma comissão formada por psicólogos, antropólogos, cientistas sociais, historiadores, geógrafos (se algum teólogo se infiltrar deve ser expulso). Esses fenômenos revolucionários em Guajará não deveriam ser apurados pela polícia (a polícia representa justamente aqueles que os oprimem com mentiras e adiamentos), eles deveriam ser apurados pela ciência. Violência é um sintoma... é a dor ensinando a gemer.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O "programa" da oposição é o caos.

Os doutos ministros do TSE e seus calendários eleitorais podem dizer o que quiserem, mas as eleições de outubro já começaram.
Aliás, seria muito melhor que elas começassem do modo legítimo e civilizado, através dos partidos e dos candidatos que irão disputá-las.
Mas, infelizmente – e não é novidade – elas começaram abertamente na mídia.
E não com debates, propostas ou planos para o país.

Mas apenas com uma torcida, desesperada, fanática. (Continue lendo AQUI)