Este é um blog de opinião. As postagens escritas ou selecionadas refletem exclusivamente a minha opinião, não sofrendo influência ou pressão de pessoas ou empresas onde trabalho ou venha a trabalhar.

domingo, 27 de novembro de 2011

"Dom Luis Herbst, um homem de Deus".

Bela reportagem publicada no site Voz do Norte sobre a vida religiosa do Bispo Dom Luis Herbst. 
Obrigado Elson, pela matéria irrepreensível. Um trecho:

"Um homem de Deus que entrou na Congregação dos Padres Espiritanos em 1936, foi convocado para o Serviço Militar na Segunda Guerra Mundial, em 1943 e depois de fazer sua profissão perpétua, em 1949, foi ordenado sacerdote no dia 08 de Dezembro de 1951".

Dom Luís, assim como os religiosos católicos no Juruá, tem dedicado a vida ao povo mais simples e necessitado.

Tem sido uma constante a simplicidade do recolhimento e a opção por Cruzeiro do Sul. Dom José, Padre Trindade, Dom Henrique, Padre Edson... tantos outros.

Clique na imagem e leia a reportagem completa.  
Obs: A imagem pertence ao acervo do Pe. Heriberto Doulteil e foi digitalizada na Alemanha a pedido meu para inclui-la na História de Porto Walter. 

sábado, 26 de novembro de 2011

O "espanhol" é fogo!

Bem na tática do "quem for podre que se quebre", o blog do espanhol não alivia o chicote.
Vacilou, entrou na vara. Com ele é assim.
Clique no link e confira.

sábado, 19 de novembro de 2011

É só jogar uma carrada de barro que eles esquecem...

Parece que agora a coisa desandou de vez. Moradores da rua Joaquim Távora, no Bairro do Cruzeirinho perderam a paciência com a Prefeitura "Municipal" de Cruzeiro do Sul e radicalizaram. 

Fecharam a rua e pediram socorro. A imprensa foi o arauto. 

Palavras duras de alguns moradores para quem aparentemente o prefeito perdeu o valor perdendo o posto de coronel sendo rebaixado a graduação de recruta.

Até poderia me iludir com protestos desse nível, mas prudentemente, prefiro esperar até duas horas depois de encerrada a eleição de 2012.

Como profeta nas eleições municipais em Cruzeiro do Sul, não tenho acertado uma nos últimos 15 anos. Acredito que não por culpa minha apenas, mas por não ter a capacidade de conseguir pensar com a cabeça de quem vive na miséria, na lama, de quem estudou o mínimo ou o nada, com a cabeça de quem não consegue fazer um pequeno cálculo, uma crítica. Com a cabeça de quem não consegue ser grato.

Veja se o caso não é mesmo de difícil compreensão: O cidadão vive quebrando a cara, perdendo a esperança, trocando, vendendo, dando de graça o voto por uma ideia que algum malandro aproveitou para ganhar a eleição e após três anos de peia, chateado, desiludido por não ter suas demandas atendidas, esconjura o demônio que o enganou, mas não esconjura sua ideia, seus amigos. 

Esconjura aquele demônio, mas continua amando e respeitando outros do mesmo inferno. 

O mesmo revoltado de hoje, será no ano que vem, um cabo eleitoral de peso, basta conhecer seu nível intelectual e sua miséria.

Não acerto uma, mas tenho uma receita simples para uma reeleição tranquila de qualquer prefeito em Cruzeiro do Sul: É só no último ano de mandato distribuir uns presentinhos na praça, dar uma passagem, um comprimido, nada muito dispendioso e jogar umas carradas de barro na rua dos mais revoltados.

Ah, e mostrar que tem Deus no coração e que perdoa qualquer um que lhe acuse de qualquer mal feito.

Simples assim... 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Salvem as mangueiras de Porto Walter!!!

Fui informado há pouco por diversas pessoas de que a prefeitura de Porto Walter pretende derrubar as três mangueiras centenárias de Porto Walter para construir uma praça.

Estive ali na semana passada e realmente observei um arremedo de praça que estão construindo na borda do barranco. Estive também na Escola Borges de Aquino conversando com os alunos sobre o livro que pretendia lançar em 2012 sobre a História de Porto Walter. Poderei antecipar o lançamento, mas não pretendo, não por esse motivo.

Prometi também não me envolver com política na localidade, mas poderei voltar atrás.

É uma idiotice tão grande que mesmo conhecendo idiotices até maiores vindas de certos prefeitos do Juruá, me recuso a acreditar. É demais.

As três mangueiras em questão (duas alinhadas e outra mais acima) foram plantadas por volta de 1910 pelo Cel. Absolom Moreira. Não incomodam ninguém, não causam prejuízo, não ameaçam a vida de ninguém. Estão penduradas no barranco há mais de 100 anos, por onde uma rua jamais passará e nem assim se justificaria sacrificá-las.

Derrubar mangueiras de mais de 100 anos é assinar um atestado de burrice. Será uma forma idiota de entrar para a história. 

Sei que minha preocupação valerá muito pouco aqui neste espaço, mas por enquanto é o mínimo que posso fazer.

Por enquanto, mas pretendo viver muito tempo, muito tempo, para escrever e reescrever a HISTÓRIA DE PORTO WALTER, quantas vezes foram necessárias para dizer aos que virão que certos administradores portuwaltenses derrubaram árvores centenárias.

Abaixo, uma foto das mangueiras (a da direita já teve parte das raízes arrancadas).

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Se eu pudesse...



Se Eu Pudesse Trincar a Terra Toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...
(Fernando Pessoa)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Hoje na História (do cinema)


1900 - Nasce em Atlanta, Margaret Mitchell, autora do livro que servirá de roteiro para ...E o Vento Levou (Gone with the Wind (1937).

Com trilha sonora de Max Steiner, o filme é um clássico do cinema mundial. 

Relembre algumas cenas no link abaixo:

http://youtu.be/vBRAKnfIO-g





segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mestre...


Por esses dias andei pensando sobre o perdão. Não há peso maior que o peso do perdão recebido, atirado no rosto, ameaçador, implacável...

O que sabemos do perdão? Até perdoarmos ou sermos perdoados por completo de uma ofensa, nada. Por tal princípio, nada sei do perdão.

Encontrei um belo artigo sobre o tema e compartilho:

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Djanira Moreira Arraes

Andei sumido. 

Não sumido mesmo, mas ocupado com outras coisas. Uma delas é o meu livro.

"Escacaviando" em tudo que é possível, calculando, refazendo cálculos, datas, pesquisando, confrontando.

Tinha dado por encerrado o texto sobre a "Educação e Cultura em Porto Walter", quando no dia 02, anteontem, por curiosidade, me dediquei a pesquisar na internet mais alguns dados sobre pessoas citadas no  pesquisa.

Raimundo Mendes de Brito Arraes, Alda Carvalho da Cruz, Lígia Cordeiro de Carvalho, Nadir Cavalcante, DJANIRA MOREIRA ARRAES. 

Era Dia de Finados, e por coincidência encontrei uma referência numa nota de falecimento de um cemitério de Campinas-SP. 

Não poderia ser, Djanira Moreira Arraes foi professora do meu avô em 1928, quando este trazido pelo padrasto Mané Chico do Alto Igarapé Esperança foi estudar em Vila Humaitá (Porto Walter).

Djanira faz parte da História de Porto Walter. É uma das pessoas a assinar a ata de fundação da Vila Humaitá em 1922. 

A nota de falecimento é do dia 04/11/2008. Alcançou 95 anos de idade. Viveu ainda, portanto, 16 anos após a emancipação da vila em que por mais de 15 anos dedicou-se a tarefa de ensinar letras e números aos filhos dos seringueiros.

Djanira foi a segunda pessoa (contratada pelo governo) a lecionar em Porto Walter. Filha do Professor Raimundo Mendes de Brito Arraes, primeiro professor público de Porto Walter e Prefeito de Cruzeiro do Sul de 1944 a 1945.

Em Porto Walter, nenhuma referência ao seu nome, um silêncio revoltante e ao mesmo tempo perdoável. Eles desconhecem, não por maldade, mas por ignorância mesmo...

Agora que a encontrei, mais perguntas: Teria deixado filhos? Era residente em Campinas-SP? 

Longe de encerrar as buscas, até 2012 continuarei com a esperança de localizar um parente seu, um filho, uma filha, um sobrinho, um neto.

Quem sabe uma fotografia... Não apenas por mim, mas por um daqueles seus alunos de 1928, um ex-aluno de 89 anos...  

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ipsis litteris (Jurubeba Juruaensis)



Jurubeba (ou Manel Piau?) nos brinda com este profundo entendimento sobre a "fofoca" em Cruzeiro do Sul.