Este é um blog de opinião. As postagens escritas ou selecionadas refletem exclusivamente a minha opinião, não sofrendo influência ou pressão de pessoas ou empresas onde trabalho ou venha a trabalhar.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Páginas da Minha História

Ontem, 29 de dezembro, saboreei a ultima página de Páginas da Minha História, do agora conhecido (como escritor) Edson do Vale Sidou.


O livro foi um dos meus presentes de Natal, ofertado pela minha esposa e gentilmente autografado pelo autor ali mesmo no balcão da Drogasid.

É a seleção dos melhores e mais heroicos momentos de sua vida e uma viagem à Cruzeiro do Sul dos últimos 62 anos “antes de tudo”.

A minha vontade era realizar a leitura em um único round, sem pausas, em menos de um dia, mas não foi possível. Tão logo iniciei a leitura, percebi estar diante de uma biografia diferente. “Páginas da Minha História” merecia um olhar mais profundo. E assim, desliguei os motores e desci na “bubuia”, sem pressa, em quatro dias.

A modéstia parece mesmo acometer os bons escritores, se um escritor apresenta sintomas de vaidade, se pavoneando das suas obras, desconfie da verdade expressa em suas linhas. Assim também, modestamente, o mais novo escritor do Juruá do alto dos seus 83 anos de vida afirma que não “ostenta certificados e que suas linhas são tortas”.

Não ostentar certificados para quem pretende escrever a verdade é uma vantagem, estamos cansados de ver intelectuais, diplomados até (sabe-se lá onde) empregarem suas letras a serviço do mal e da difamação, transformando pilantras em heróis, ladrões em benfeitores e... (melhor ficar por aqui). Mas e daí, Deus não escreve por linhas tortas? ora!

Tortas e expressivas..., assim, me vi adolescente transportado à Foz do Tarauacá admirando o por do sol, imaginado o que viveria a imaginar, boêmio em Cruzeiro do Sul, recém casado e vendo a casa encher-se de filhos, desafiando a Ditadura Militar, e vencendo... um a um os adversários gratuitos e as dificuldades do tempo, sem jamais perder a esperança, a ternura e a altivez.

A melhor aula sobre a História de Cruzeiro do Sul, principalmente no capítulo “Comunicações”. Edson Sidou e sua história de vida, nos oferece uma oportunidade de voltar ao passado sim, isso é latente em cada detalhe, minúcias, pormenores, (é possível sentir o cheiro da mesa da cozinha onde a funcionária da casa da infância em Eirunepé desossava os bois), sim, é uma aula de História, mas o que me causou maior admiração em sua narrativa foi o exemplo de vida, (que já assimilei para repassar aos meus filhos). Abstrai de sua narrativa que é possível vencer pela honestidade, pelo caráter, pela simplicidade e principalmente pela fé em Deus.

Finda a leitura, algumas certezas: “Páginas de minha história” é apenas um ponto de partida, o Juruá aos poucos vai se mostrando e certamente a maior delas, a de que a história de Cruzeiro do Sul(como toda história que valha a pena) é a história de seus moradores. Edson do Vale Sidou é um dos mais ilustres, não apenas pelo livro, mas pelo exemplo de cidadão e pai de família.

Sua narrativa é a um só tempo sublime e austera e quem sou eu para julgar os sentimentos que se desprendem dela? Eis alguns trechos:

“Nessa cozinha havia um grande fogão à lenha, um tambor de ferro de duzentos litros (depósito de água) encostado à parede ao lado do jirau de lavar louças”.
“(...) Era um homem vaidoso e arrogante. Durante a primeira entrevista, chegou a dizer que nem mesmo o tempo impediria a conclusão dessa rodovia pelo Batalhão do Exército(...)”.

“Em seguida, saiu dirigindo uma enorme “moto-script” seguido de muitos outros veículos pesados, desfilandpo pela ruas da cidade, como em uma grande parada, transmitindo a toda a população uma mensagem de força e poder”.

domingo, 29 de dezembro de 2013

50 anos do golpe militar. O que fazer?

Em 2014, o Brasil viverá a mais dolorosa efeméride de sua história: 50 anos do golpe de Estado.

O que está sendo preparado pelo governo, pelos partidos, pelas organizações civis e pela mídia para que o passado não seja esquecido?


A coincidência com ano eleitoral, Copa do Mundo, e prováveis protestos de rua, nos dá a chance de forçarmos o Brasil a fazer o que até hoje nunca fez: politizar o debate sobre o golpe de 64. Por que ele aconteceu? Quem se beneficiou? Quem são os herdeiros do golpe?... (Continue lendo AQUI)

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Valeu, Madiba!

"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes.
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você.
E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".

(Discurso de posse, em 1994 de Nelson Rolihlahla Mandela 1918 – 2013)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013