Este é um blog de opinião. As postagens escritas ou selecionadas refletem exclusivamente a minha opinião, não sofrendo influência ou pressão de pessoas ou empresas onde trabalho ou venha a trabalhar.

terça-feira, 30 de março de 2010

Morreu um cabra que orgulha a gente...


Faleceu no Rio de Janeiro, aos 83 anos, Armando Nogueira. Realmente o Armando foi (e será por muito tempo) um dos nossos maiores acreanos.
Fez muito mais por nosso Estado que muitos demagogos, picaretas e safados que entraram para a História (muitas vezes pela porta dos fundos).
Armando Nogueira não, era simples, tinha orgulho de falar que era acreano de Xapuri e venceu pelo talento, nunca precisou de um único voto para botar o Acre e todos os que o amam no lugar mais alto do nosso País que é a memória.
Como homenagem, reproduzo aqui uma postagem de um outro escritor e bom acreano exilado na Bahia Isaac Melo no seu blog Alma Acreana
ARMANDO NOGUEIRA (14.01.1927 - 29.03.2010)


O NOME NA PEDRA...


 Eram dois bons amigos. Jogavam futebol todo dia. Ambos atacantes, ambos igualmente bons de bola. Viviam numa fraternal tabelinha, dentro e fora de campo. Tão amigos eram que chegaram a selar um pacto: quem morresse primeiro teria que dar ao outro, com freqüência, notícias lá de cima. Um dia, lá se foi o Amaro, surpreendido no contra-pé por um infarto fulminante, mal saíra de uma pelada.

Passam-se os anos. Amaro não dá o menor sinal de vida – melhor, de morte. Lúcio, cá na terra, já tinha até esquecido um pouco o amigo. Tanto tempo. Cinco anos depois, uma noite, voltando de uma pelada, cai-lhe do céu a voz amiga do Amaro. Batem um papo. Lúcio vai logo contando as boas novas: está namorando uma loura, um avião. A pelada está cada vez melhor e a saúde nem se fala. Saúde de ferro. Lúcio confessa-se em lua-de-mel com a vida.

– Por falar em pelada – disse Amaro – tenho duas notícias pra te dar: a primeira é que vamos inaugurar um campinho aqui no céu. É uma beleza. Grama celestial. Um brinco. Dá gosto de jogar num campo assim.

– E a outra notícia? – pergunta, ansioso, o Lúcio.

– A outra, amigo velho, é que vamos voltar a jogar juntos. Eu vi lá teu nome lá na pedra. Tás escalado na ponta-esquerda do meu time. E o jogo vai ser semana que vem...

*
***
REFERÊNCIA E SUGESTÃO
NOGUEIRA, Armando. O canto dos meus amores. Rio de Janeiro: Dunya Ed., 1998.

segunda-feira, 29 de março de 2010

A hora de Serra e Lula



José Serra vai bem, obrigado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também vai muito bem, obrigado. É o que revela a presquisa Datafolha publicada neste final de semana. A popularidade do governo Lula bateu recorde histórico - não apenas em relação à performance do próprio Lula, mas de todos os presidentes pesquisados pelo instituto. E Serra abriu uma confortável vantagem de 9 pontos sobre Dilma Rousseff.

Afinal, o que esses números querem dizer?

A interpretação de pesquisas é sempre complicada, mas no que diz respeito a Lula e Serra, talvez as coisas sejam mais simples do que parecem. Lula vai bem porque a economia vai muito bem - empregos estão sendo gerados, a renda vai subindo, há crédito na praça. Em outras palavras, o povão está satisfeito porque o dinheiro está entrando e as possibilidades de consumo estão se ampliando. O Brasil é um país muito desigual e a carência de consumo das classes mais pobres é enorme. Para esta parcela da população, Lula resolveu muitos problemas, sobretudo o principal: deu condições para os pobres consumirem mais. Só que o governo também é aprovado por parcela do topo da pirâmide e da classe média, do contrário não chegaria aos quase 80% de aprovação verificados pelo Datafolha - e vale lembrar que este instituto não pesquisa a popularidade pessoal do presidente, apenas a do governo. A aprovação no topo e na classe média é mais sutil - no topo, ela se dá porque o presidente manteve um pragmatismo absoluto em relação os planos iniciais de seu partido, e na classe média, porque, ao contrário do que muita gente diz e pensa, ela também vem sendo beneficiada economicamente pelo atual governo.

E Serra? Por que o governador vai tão bem nas pesquisas? O que está provocando tamanha resiliência, que o mantém em primeiro lugar há tantos meses? Não, definitivamente, já não pode ser apenas o efeito do "recall", há algo mais e a base governista sabe disto. Serra não tem carisma algum, e se está na frente, não é apenas porque a imprensa adota uma postura simpática e até parcial em relação à candidatura tucana, como querem muitos petistas. Serra está na frente por uma razão muito simples: não é Lula quem está do outro lado. Se fosse, é óbvio que o governador paulista teria seus 25% ou até mesmo 30%, mas Lula teria certamente mais de 50%, com folga. O problema tem nome e sobrenome: Dilma Rousseff. A escolha do presidente, ele mesmo sabe disto, é uma aposta de alto risco. Lula nunca deixou outra liderança se sobressair durante seu governo e sua história partidária, ele sempre foi o líder e comandante. Escolheu uma mulher forte e determinada, mas que jamais disputou eleição, a primeira será para presidência da República.

Não é fácil carregar uma candidata assim. Claro que a campanha nem começou e Dilma tende a subir quando o povão perceber que ela é a candidata de Lula, e não Serra. Só que em política as coisas não são tão simples, transferir votos é possível, mas sempre difícil. Serra já cedeu e não vai tentar fazer um Aloysio Nunes Ferreira candidato ao governo porque sabe que Geraldo Alckmin é muito mais forte, tem vôo próprio e votos, especialmente no interior de São Paulo... O PT tinha outros nomes mais vinculados a Lula e ao PT - Eduardo e Marta Suplicy, Jaques Wagner, Tarso Genro e até mesmo José Dirceu - este fora da disputa pelas regras impostas por sua cassação do mandato de deputado federal. Lula, porém, optou por uma solução diferente: se vencer com Dilma, a vitória é exclusivamente sua; se perder, a derrota será exclusivamente dela, e o diálogo com Serra não é algo que vá dar muita dor de cabeça para o atual presidente, embora, é óbvio, este não seja o cenário com o qual ele trabalhe.

Dilma pode ganhar a eleição? Sim, pode, mas o favorito é José Serra. Este blog acha mais provável uma vitória da ministra, mas o governador de São Paulo é muito forte e deverá fazer bonito na eleição, mesmo que perca. A menos que Marina Silva tenha uma performance pífia e Ciro Gomes desista da candidatura, a eleição deverá ser decidida no segundo turno. E aí tudo tende a esquentar bastante, os erros e acertos das equipes de marketing político vão contar muito e poderão ser fundamentais em uma eleição que tende a ser bastante acirrada.

A postura do presidente de deixar de lado a hipótese de um terceiro mandato deveria ser hoje objeto de louvação dos oposicionistas, porque sem dúvida alguma nove entre dez analistas políticos vaticinariam a vitória de Lula já no primeiro turno, fosse ele hoje o candidato petista e qualquer que fosse o adversário. Mas Lula preferiu deixar o barco correr e refutou a hipótese de mais uma reeleição. Não é pouca coisa, e a verdade é que a grande chance de Serra reside justamente na falta de "persona" de sua adversária. É evidente que quando a campanha começar, o "fator Lula" deve pesar bastante. Serra sabe disto e já sinalizou que em Lula, não baterá. Vai tentar se eleger mostrando aos brasileiros que sua biografia é mais confiável do que a de Dilma. Resta saber se isto é suficiente...

Por Luiz Antonio Magalhães às 22:33 no Blog Entrelinhas

domingo, 28 de março de 2010

Gago fazendo oratória


Certas frases, certas frases-feitas, melhor dizendo, não combinam com certas pessoas ou com certos grupos políticos.

Por exemplo: “desenvolvimento sustentável”, “preservação ambiental”. Não pega bem, não fica legal, ouvir esse termo no discurso de quem sempre defendeu a derrubada e a queimada do mundo para plantar boi, soja, e difundir a desigualdade. 

Aliás, “combater a desigualdade” é atribuição de quem tem um histórico de luta junto às comunidades carentes, aos menos favorecidos, Jesus por exemplo, combateu a desigualdade.

Já, satanás não pode combater a desigualdade, a desigualdade é a missão dele.

É como botar um gago pra fazer oratória.

Entendeu, cara pálida?

sábado, 27 de março de 2010

Voltei!!!

Retornei agora há pouco de Marechal Thaumaturgo.
Um dia inteiro sem falar no celular, sem dirigir, impressões de lá...
Thaumaturgo é ótimo, mas nada como a tranquilidade da minha casa, e um computador para mandar um recado aos amigos:
Voltei, e voltarei ainda hoje com algumas imagens. Afinal um blog que se preze não pode se dar ao "atoísmo" de ficar entregue às baratas.

terça-feira, 23 de março de 2010

Sugestão de leitura


“Primeiras Estórias” de João Guimarães Rosa

Não sei bem ao certo por que hoje lembrei do Liojorge...

Foi Guimaraes Rosa quem contou na obra “Primeiras Estórias” no conto “Os Irmãos Dagobé”.

Na terra dele (que no caso da literatura de ficção nunca se pode garantir onde fica) havia um bandido pra lá de bandido chamado Damastor Dagobé. Sua confiança de bandido o traiu e um dia foi surpreendentemente assassinado por um amarelo -  Liojorge.

O conto é um dos meus favoritos (o que em se tratando de Guimarães Rosa é até pecado), pela possibilidade de que um mais fraco possa vencer um oponente maior pressionado por legítima defesa.

O narrador nos coloca no lugar mais perigoso do mundo (sempre respeitoso pela presença dos facínoras). É em meio ao velório que o narrador se coloca, para captar mais vivamente a reação das pessoas presentes, todos com inúmeras conjecturas sobre como será a vingança dos irmãos Dagobé.

A História do mundo está empestada de heróis, mas a nossa literatura diária, da convivência, está repleta de “amarelos” que com um mínimo de bravura, inteligência e sorte, transformam a própria realidade e desafiam a estrutura do mundo. 

Vale a pena.

domingo, 21 de março de 2010

Cão-de-Sete-Orelhas (parte final)


José Francisco não poderia ser enquadrado entre os fobentos, arengueiros ou maluvidos. Também não era o exemplo de raquitismo. Embora fosse amareloso, meio empambado, quase verde, apresentava um bom crescimento. José Francisco por nascimento, apenas a professora considerava o batistério. Para todos, era sempre o Pintadinha ou Onça, alcunha referente ao pano-branco de corpo inteiro, que o deixava por vezes camuflado. Cão-de-Sete-Orelhas, pelas orelhas de abano, moles e incrivelmente vermelhas, contrastando com o amarelo da pele, certamente por conta dos chulepes à traição que recebia, e Medalha, devido à impingem sempreviva, bem no meio do peito, horrorosa e imortal. O mais calado dos calados, o mais onço dos sonsos. Nunca ria e estava sempre em guarda, arreliado. Pouco falava, rouco e monossilábico.
            Por tudo isso, e se as professoras sustentassem razão, deveria ser o melhor aluno da sala, calado e atencioso, mas era, sem maldade alguma, dono de um dos piores boletins, acanalhado de notas vermelhas, destaque apenas para Religião e Comportamento. Por morar do outro lado do rio, estava sempre sozinho nos recreios, preferencialmente encostado à parede, só olhando.
            Pois foi ele, José Francisco Onça Cão-de-Sete-Orelhas das Medalhas, a exceção da regra. Enquanto as mães escoltavam os filhos na fila da vacina, recapturando fugitivos pela orelha, José Francisco seguia resignado, consciencioso, irritantemente calado, como se concordasse com aquela monstruosidade. A poucos metros da porta, contrariando a própria personalidade, sempre obediente e servil, arremeteu em incrível carreira, saltou a cerca da escola e sumiu. Voluntários ainda vasculharam as imediações da escola sem sucesso, deveria estar camuflado no goiabal da escola ou metido em algum buraco.
            Às 4 da tarde, mais ou menos, levantando palha das casas, tirando fino nos paus e causando alívio, o helicóptero da vacina sumiu, deixando em todas as moradias braços espetados e imunidade por muitos e muitos anos.
                        Pois foi. José Francisco foi o único cristão que escapou da fila dos carniceiros.

Hoje na História

21.03.1960 - Nascia em São Paulo Airton Senna da Silva, o segundo brasileiro tricampeão do mundo de Fórmula-1.

Senna além de um excepcional piloto, reunia todos os atributos de um grande desportista: Arrojo, ousadia, obsessão pela vitória, e uma assessoria de marketing que fez dele o brasileiro mais bem sucedido com as lentes do esporte e um ícone entre os jovens das décadas de 80 e 90.

Sua morte prematura durante uma corrida na Itália em 1994 aos 34 anos de idade só fez aumentar a admiração por esse grande brasileiro que tanto nos orgulhava.

sábado, 20 de março de 2010

E se fosse um anjo?

Ontem, pela tarde, alunos e professores da 8ª B da Escola Padre Marcelino Champagnat estiveram de luto.
Um aluno falecera e clima pior não haveria.

Impossível falar em liberalismo econômico, socialismo, materialismo histórico e a luta de classes diante da terrível notícia da morte de um colega. Diante de um mistério para o qual eu não tinha resposta alguma.

Aquela sala jamais estivera tão silenciosa. Mesmo aqueles que pela natureza são irrequietos, estavam calados e atenciosos.

Poderia ter afirmado que "a morte é um fenômeno natural", mas duvido que algum deles acreditasse. A naturalidade da morte só se aplica se estivermos de fora. A morte só é natural quando não está por perto, quando não nos atinge.

A História de nada vale diante de um mistério.
 
Tinha 18 anos e estivera conosco apenas há duas semanas.

Discreto, pouco afeito à conversas, era natural de Porto Walter e vivia desde muito, o drama de uma doença crônica. O tratamento não lhe permitia uma sequência escolar satisfatória.

Olhei para a carteira que sentou nos poucos dias que esteve na sala e me veio à mente uma pergunta: E se fosse um anjo que Deus colocou em nossas vidas para nos ensinar algumas lições?

Nem tivemos oportunidade de conhecê-lo, não tivemos a preocupação de conhecê-lo, de ouvir suas idéias de mundo, seus temores (será que os tinha?)

Quis saber dos sobreviventes, quantos tinham conversado com ele. Poucos, mesmo os mais próximos o tinham ignorado, não por maldade, mas simplemente porque como era novato na escola (tinha chegado há duas semanas) não tinha tomado ainda parte em nenhum grupo.

Aquelas palavras também serviriam para todos nós professores. Entramos, saímos, corremos, nos preocupamos excessivamente com a disciplina e o conteúdo, e nos esquecemos de olhar nos olhos...

Para a nossa memória José Francisco da Silva Neto será apenas o aluno da 8ª B que morreu antes de o termos conhecido.

Da mesma forma que recordamos de alguns outros apenas como: aquele da janela, aquele bagunceiro, aquele que nunca faz a tarefa, aquele sem nome...

É a vida. Quanto mais avançamos, mais perdemos. Ou, o que nos parece mais certo: Quanto mais perdemos, mais ganhamos em experiência e nos preparamos para entender a vida, e aceitar a morte.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Música Show!!!


Hoje é Dia de São José


Apesar de ter grande importância dentro da Igreja Católica, o nome de São José não é muito citado dentro das fontes bibliográficas da Igreja, sendo apenas mencionado nos Evangelhos de Lucas e Mateus.

Em 1870, o papa Pio IX o proclamou "O Patrono da Igreja Universal" e, a partir de então, passou a ser cultuado no dia 19 de março. Em 1955 Pio XII fixou o dia 1º de maio para "São José Operário, o trabalhador".

Descendente de Davi, São José era carpinteiro na Galiléia e comprometido com Maria. Segundo a tradição popular, a mão de Maria era aspirada por muitos pretendentes, porém, foi a José que ela foi concedida.

Quando Maria recebeu a anunciação do anjo Gabriel de que daria à luz ao Menino Jesus, José ficou bastante confuso porque apesar de não ter tomado parte na gravidez, confiava na fidelidade dela.

Resolveu, então, terminar o noivado e deixá-la secretamente, sem comentar nada com ninguém. Porém, em um sonho, um anjo lhe apareceu e contou que o Menino era Filho de Deus e que ele deveria manter o casamento.

José esteve ao lado de Maria em todos os momentos, principalmente na hora do parto, que aconteceu em um estábulo, em Belém.

Quando Jesus tinha dois anos, José foi novamente avisado por um anjo que deveria fugir de Belém para o Egito, porque todas as crianças do sexo masculino estavam sendo exterminadas, por ordem de Herodes.

José, Maria e Jesus fugiram para o Egito e permaneceram lá até que um anjo avisasse da morte de Herodes.

Temendo um sucessor do tirano, José levou a familia para Nazaré, uma cidade da Galiléia.

Outro momento da vida de Cristo em que José aparece na condição de Seu guardião foi na celebração da Páscoa Judaica, em Jerusalém, quando Jesus tina 12 anos.

Em companhia de muitos de seus vizinhos, José e Maria voltavam para a Galiléia com a certeza de que Jesus estava no meio do grupo.

Ao chegar a noite e não terem notícias de seu filho, regressaram para Jerusalém em uma busca que durou 3 dias.

Para a surpresa do casal, Jesus foi encontrado no templo em meio aos doutores da lei mais eruditos, explicando coisas que o deixavam admirados.

Apesar da grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data de sua morte.

Acredita-se que José tenha morrido antes da crucificação de Cristo, quando este tinha 30 anos.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Imagem para a História

Fonte: Biblioteca do IBGE

Para cegos, surdos e ingratos...


SEE e UnB formam 225 pedagogos no Vale do Juruá na modalidade de ensino à distância
Escrito por Flaviano Schneider  em 16-Mar-2010.

Compreensão das novas tecnologias representou grande desafio para a maioria dos formandos

Em solenidade realizada no templo da Igreja Assembleia de Deus, em Cruzeiro do Sul, 225 professores do Vale do Juruá, pertencentes à rede estadual de Ensino e dos quadros municipais, receberam o diploma de pedagogos. Eles fazem parte das primeiras turmas a se formarem na modalidade de ensino à distância oferecida gratuitamente através de parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEE), e a Universidade de Brasília (UnB).

Como informou a secretária de Educação Maria Corrêa, em todo o Estado estão se formando 861 professores em Pedagogia pela UnB. Ela recordou que o programa foi iniciado no ano 2000 - quando o governador Binho Marques era secretário de Educação - através de parceria com a UFAC. Há um segundo grupo com cerca de 800 professores que se formarão até o final do ano, ainda através da parceria com a UnB. "Até 2011, todos nossos professores da rede estadual e das redes municipais de Ensino terão nível superior e também habilitados a utilizar as novas tecnologias, de forma que o uso delas vai ajudá-los daqui para frente no aperfeiçoamento e na busca por novos conhecimentos", garantiu.

terça-feira, 16 de março de 2010

Variedades



Tem gente pra tudo... Olha só o que alguns pesquisadores descobriram:

• 35% das pessoas que utilizam os anúncios em jornais à procura de companhia já são casadas.
• Se você mantiver, à força, os olhos abertos durante um espirro é possível que eles saiam das órbitas.    
• Se você tentar impedir que um espirro seja expelido pode morrer ao causar a ruptura de uma veia no cérebro ou na nuca.
• Se você espirrar com muita força pode partir uma costela
• Os ratos multiplicam-se tão rapidamente que, em 18 meses,  um casal de ratos pode ter para cima de um milhão de descendentes .
• O isqueiro foi inventado antes do fósforo.  
• 23% das avarias em máquinas de xerox, são causadas por pessoas que se sentam no aparelho para xerocarem o traseiro .
• Os camarões têm o coração alojado na cabeça.
• Os porcos não são fisicamente capazes de olhar para o céu.
• Mais de 50% das pessoas, no mundo inteiro, nunca fizeram nem receberam chamadas telefônicas.
• Um crocodilo não coloca a língua para fora da boca.
• O pó de arroz inclui quase sempre escamas de peixe na sua composição.
• É comprovadamente impossível você lamber o próprio cotovelo.
• Um estudo, que abrangeu cerca 200 mil avestruzes durante mais de 80 anos, não registrou um único caso em que um deles fosse visto enfiando a cabeça na areia.
• Os ratos e os cavalos não conseguem vomitar.
• No Bahrain, um médico pode legalmente examinar a genitália feminina, mas ele é proibido de olhar diretamente para ela durante o exame. Ele pode apenas olhar através de um espelho.
Em Hong Kong, uma mulher traída pode legalmente matar seu marido adúltero, mas deve fazê-lo apenas com suas mãos. Em contrapartida, a amante do marido pode ser morta de qualquer outra maneira.
• Na Grécia, quem dirige mal-vestido pode perder a carteira de habilitação.
• Você sabe o que é um duende? É o paciente de médico fanho. Exemplo: guem não gosda de zamba, bom zujeito não é, é ruim da gabeza ou duende do bé.
• Você sabia que se uma gordinha puser a máscara da tiazinha, do pescoço pra cima lembra o zorro e o do pescoço pra baixo lembra o sargento garcia?
• Você sabia que a diferença entre um ano de namoro e um cachorrinho é que depois de um ano o cachorrinho ainda balança o rabo quando vê você?

segunda-feira, 15 de março de 2010

Poema para a segunda-feira


Alma de menino (Os Nonatos)

Eu gostaria de inverter o tempo
E interditar a rota do destino
Pra reviver aquelas fantasias
Que eu arquivei n’alma de menino
Aquela estrada cortando o terreiro
E uma cancela um pouco mais na frente
E as flores brancas
Coroando os jarros da casa da gente
                                 
Os nossos filhos são do que nos fomos
Real semelhança
Que todo adulto trás dentro de si
Um sonho de criança

Fiz muitas vezes no oitão de casa
Curral de pedra e boiada de osso
Fechava os olhos pra ganhar um beijo
Na brincadeira de cair no poço
Carro de flandres, cavalo de pau.
Eram os brinquedos que eu fazia escolha
E o meu dinheiro
Feito de carteira de cigarro e folha

Criei canário e concertei gaiola
Brinquei de bila, pião e ponteira.
Bola de meia, carrapeta e pipa
Bornau de saco, pedra e baladeira.
Infelizmente mudou o cenário
Daquelas cenas que a infância fez
Passou o filme
E o tempo não deixa que eu veja outra vez

domingo, 14 de março de 2010

Cão-de-Sete-Orelhas - Parte II


E era mesmo a vacina. E em todos causou reação: homens arrumando pescarias, caçadas e outras desculpas; crianças em desconsolo querendo escapar; cachorros como em dias de mudança e galinhas escolhidas para estrangulamento.
            Naquele momento, mesmo o melhor conferencista nas artes da medicina, não seria capaz de estabelecer a diferença entre injeção e vacina. Seria o tamanho da agulha, o líquido injetado, o local da aplicação, mas nada, nada que aliviasse a angústia de uma espera certa, fatal. Os argumentos até que eram bons. O sarampo, a catapora, a varíola, a tosse-braba e outras pestes, seriam varridos para sempre. Bons argumentos na fila da vacina, a avançar em cadência anormal, acelerada.
            Os dissabores de um mazelento eram facilmente alardeados e comprovados em qualquer casa. Catapora, tosse-braba, sarampo e papeira, a olho nu, dividiam as pessoas em dois grupos: os que já tiveram e os que teriam.
            A catapora, apresenta-se por pequenas bolhas que erupcionam a pele, coceira agradável, brotoeja boba. O infeliz está infectado há dias e não sabe, depois, as bolhas crescem, aumentam, espalham, nascem nos lugares de maior pudor. O corpo da vítima fica tomado por chagas dolorosas, profundas, da sola dos pés e mãos, até a raiz do cabelo, o rosto, a língua, a garganta... As roupas tornam-se um incômodo. Sem poder usá-las, o infeliz deita na palha da bananeira e aguarda. Aguarda uma solução divina. Sal, sereno, comida reimosa e outros excessos, devem ser evitados. Desmoraliza a ciência, que não encontra solução para tanta desventura. Eleva as benzedeiras à categoria de santas, com suas ervas e seus banhos de cozimento.
            O sarampo, quando açoita em carcaças menos afortunadas, faz de modo temeroso, vítimas e vítimas. Frieira de corpo todo, vermelhidão total, ataca o infeliz em vários “fronts”. Respiração ofegante e impossível, febres, sudoreses, inapetência, vômitos, diarréia e um enfezo no juízo. Como a catapora, apenas a paciência de uma espera.
            A tosse-braba e a papeira, embora menos perigosas, careciam de grandes cuidados, principalmente a papeira, que ao menor esforço físico e extravagância do enfermo, poderia descer para as partes sexuais, e, no caso dos homens, causar esterilidade. E nem esses argumentos eram fortes o bastante para convencer angustiados em fila, nem vacinados em desobjetiva carreira.
            Por tudo falado de antigamente também é verdade, que as mães não precisavam de argumentos para convencer os filhos. Uma boas lamboradas resolveriam o problema. Mas, como ainda hoje, uma boa conversa ensebava qualquer um.
            Diante da equipe vacinadora, quase em maioria, formada por negras carniceiras e carrascos sorridentes, não havia machão. Apresentados, maluvidos, arengueiros e fobentos, se prostravam em mínima eqüivalência. Os que davam cascudos, chulepes, biscas e camas-de-gatos nos menores e raquíticos, estavam ali, naquele momento, estrebuchando também.
             Quatro aparelhos em rodízio, daqueles de vidro, passavam da chama do lampião – para desinfetar a agulha – aos braços retesados pelo medo e por uma tentativa de fuga. Depois da última espetada, quebravam-se as algemas, libertavam-se os cativos, e, em todos os recantos, choramingos e lamentos faziam parte da paisagem. Mas pelo menos um caso fugiu à regra.

sábado, 13 de março de 2010

Leia e compare: Campanha eleitoral...


Um senador está andando tranqüilamente quando é atropelado e morre.

A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada.

-'Bem-vindo ao Paraíso!'; diz São Pedro

-'Antes que você entre, há um probleminha.

Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que fazer com você.

-'Não vejo problema, é só me deixar entrar', diz o antigo senador.

-'Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores.. Vamos fazer o seguinte:

Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade.

-'Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o senador. '

-'Desculpe, mas temos as nossas regras. '

Assim, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno.

A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe.

Ao fundo o clube onde estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado.

Todos muito felizes em traje social.

Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos à custa do povo...

Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.

Quem também está presente é o diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas. Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora.

Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe.

Ele sobe, sobe, sobe e a porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por ele.

Agora é a vez de visitar o Paraíso.

Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando.

Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna.

-' E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso.

Agora escolha a sua casa eterna.' Ele pensa um minuto e responde:

-'Olha, eu nunca pensei... O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar melhor no Inferno.'

Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno.

A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo.

Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos.

O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do senador.

-' Não estou entendendo', - gagueja o senador - 'Ontem mesmo eu estive aqui e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados !!!'

Diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz:

-' Ontem estávamos em campanha. Agora , já conseguimos o seu voto...'

sexta-feira, 12 de março de 2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

Depois do que fizeram ao Chaplin...


O Oscar foi um fiasco. Tão fiasco que sequer chega a ser uma bomba. E se foi bomba, deve ser avaliado como uma das menores, digamos, um traque, um estalo daqueles que a gente solta em festa junina.
 
Nenhuma música, poucos momentos de emoção, tudo dentro do esperado para um Oscar que nada mais é, ou pouco mais é do que um jogo de cartas marcadas, onde sempre vence aquele que melhor apresenta uma situação em que se caracterize o tal "Destino Manifesto". Em tempo: Destino manifesto é o nome que se dá à missão "atribuída por Deus" a um único povo da Terra para vigiar, punir e matar quem pensar diferente.
 
Como eles adoram bombas escolheram como o melhor filme um que tem no roteiro e no título, Guerra ao Terror.

Para salvar alguma coisa da tragédia, o prêmio de melhor filme estrangeiro coube aos argentinos. 

Também, esperar grande coisa daqueles políticos é querer demais. Procure saber sobre a perseguição que fizeram a Chaplin apenas porque julgaram seus filmes politicamente incorretos e “apologia ao comunismo”. Por esse motivo foi perseguido pelo serviço de imigração e em 1952 tendo viajado à Inglaterra foi proibido de retornar aos EUA.

Se Tempos Modernos (1936) não foi premiado como nada na época(depois até foi, mas não apaga a palhaçada), não dá para levar a sério esse tal Oscar.

Então, para quem gosta de cinema e precisa desesperadamente saber quais foram os "grandes vencedores" deste ano, a lista completa dos vencedores.

Melhor filme: Guerra ao terror

Melhor direção: Kathryn Bigelow, Guerra ao terror

Melhor atriz: Sandra Bullock, Um sonho possível

Melhor ator: Jeff Bridges, Coração louco

Melhor filme estrangeiro: O segredo dos seus olhos (Argentina)

Melhor edição (montagem): Guerra ao terror

Melhor documentário: The cove

Melhores efeitos visuais: Avatar

Melhor trilha sonora: Up – Altas aventuras

Melhor cinematografia (fotografia): Avatar

Melhor mixagem de som: Guerra ao terror

Melhor edição de som: Guerra ao terror

Melhor figurino: The young Victoria

Melhor direção de arte: Avatar

Melhor atriz coadjuvante: Mo’Nique, Preciosa

Melhor roteiro adaptado: Preciosa

Melhor maquiagem: Star trek

Melhor curta-metragem: The new tenants

Melhor documentário em curta-metragem Music by Prudence

Melhor curta-metragem de animação: Logorama

Melhor roteiro original: Guerra ao terror

Melhor canção: The weary kind, de Coração louco

Melhor animação: Up – Altas aventuras

Melhor ator coadjuvante: Christoph Waltz, Bastardos inglórios

terça-feira, 9 de março de 2010

O Enigma da Esfinge "Porque o futuro melhor está em nossas mãos


Leia o artigo da deputada Perpétua Almeida, escrito na Antartida, onde ela permanece em missão atendendo convite da Marinha do Brasil

Estou na Antártida, a convite da Marinha Brasileira, para conhecer a nossa Estação de Pesquisa que, entre outros, estuda o impacto das mudanças ambientais e suas conseqüências para as Américas, inclusive para nossa Amazônia.

Aqui, no continente gelado (depois que a temperatura baixou a mais de 6° negativos, parei de verificar o termômetro), comecei a refletir sobre a emancipação feminina. A distância de casa possivelmente contribuiu para a reflexão. Afinal esta é a primeira vez que passo um 08 de março longe das minhas companheiras.

Contactei o gabinete para ter certeza que não esqueceram  de enviar os documentos, sempre urgente, dos estudantes de medicina na  Bolívia; liguei para meus filhos, para saber se estão estudando, Pablo está numa semana de provas. Falei com Edvaldo para ficar ligado neles nessa semana que fico fora; para a secretária, pois havia esquecido de pedir para fazer a feira e arrumar o quarto de hospedes, teremos visitas.

 Disparei e-mails e mensagens falando da viagem e para saber se no PCdoB deram continuidade nas conversas em torno da nossa "chapa própria" para Deputado Estadual. Nossa, lembrei agora que amanhã, bem cedo, preciso pedir pra secretária desmarcar minha consulta médica. Tudo isso enquanto tento apreender, o que posso, das explicações sobre a revolução tecnológica aqui implantada, que foi aqui que detectaram o aumento da temperatura global, o efeito estufa, o aumento no buraco da camada de ozônio, etc. Bem, tento acompanhar os relatórios que me são apresentados, ao mesmo tempo em que  o olho comprido se estica na esperança  de ver um urso polar, ou um pingüim.

E aí, percebo que a mudança da paisagem não alterou a minha rotina, continuo fazendo ou, pelo menos, pensando em fazer mil coisas ao mesmo tempo.  Da mesma maneira que milhões de mulheres, eu sei.
 Começo a pensar que nossa emancipação, nos algemou, nos sufocou, nos botou correndo contra  um tempo cada vez mais escasso, para darmos conta dos afazeres cada vez mais numerosos.
Parece até que deixamos de ser escravas do lar para nos transformarmos em verdadeiras "lançadeiras", cativas da culpa.

Culpa por, mesmo correndo, não poder acompanhar o crescimento dos filhos como gostaríamos; por não saber se agiu certo quando deixamos a filha adolescente sair com o namorado; culpa quando o casamento não vai bem; culpa por não cuidar da casa, do jardim e das roupas; por ter perdido aquele curso  "fundamental" para nosso crescimento profissional; por ter descuidado da dieta logo naquela semana da festa; por desistir da academia; por ter faltado a um compromisso profissional porque o cansaço tomou de conta do corpo inteiro.

E, finalmente a culpa por sentir culpa. O fluxo condutor desse pensamento me leva a tentar decifrar o enigma da mulher contemporânea - seríamos,  eu e minhas companheiras, uma esfinge com a cabeça de Janus- com uma face voltada para o passado e outra para o futuro? Os quatro olhos atônitos em busca de respostas que, a meu ver,  só podem ser encontradas dentro de nós mesmas.

Na dúvida entre o prosseguir nesse ritmo alucinante de uma tripla jornada de trabalho e o retroceder para a impossível tranqüilidade não menos opressora da submissão, tenho a certeza de que a mudança e um  futuro melhor, está em nossas mãos: na maneira como estamos preparando e educando as próximas gerações. Como os nossos filhos e netos do futuro vão enfrentar os desafios da vida, do companheirismo, do dividir tarefas, sem perder a garra, o carinho, a sensibilidade, a sensualidade? Ou despertamos agora, ou elas também terão a mesma  sobrecarga que atiramos sobre os nossos ombros.

Esta é uma marcha enérgica em direção ao futuro.
Na educação do futuro pode estar a libertação do presente se conseguirmos  reinventar a emancipação numa  espécie de Lei do Ventre Livre Permanente, ou seja,  filhos livres das cargas que arrastamos até aqui.
E então, que venham nossas sucessoras - nem Evas nem Liliths, mas Marias,  Anas e Raimundas. Mulheres que não precisem exaurir todas as energias as custas do bem estar físico e mental, porque viverão entre pessoas que aprenderam, desde cedo, que ninguém precisa testar seu valor. Num mundo em que a aceitação dê o tom poderão finalmente ser  mulheres sim, com muito gosto.
A luta, então, terá valido a pena, companheiras!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Hoje é o Dia Internacional das Mulheres


Mulheres 
(Pablo Neruda)

Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.

Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.

Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversário ou um novo casamento.

Lembrei do poeta Pablo Neruda para homenagear a todas as mulheres do mundo e com destaque a todas aquelas que me causaram e me causam admiração. Por seus belos exemplos de coragem, determinação, persistência, perdão, comprometimento, amor, sacrifício, dedicação ou simplesmente carinho.

Abaixo, uma relação das grandes mulheres que conheço e admiro por alguma dessas características:

Maria de Nazaré - mãe de Jesus, Luiza Rocha, Lourdes Almeida, Maria das Graças, Helena Galvão, Ana Luísa e Beatriz Pedroza.

Neila, Meire e Daniela - irmãs.

Elisama, Maria José, Celene, Ideene e Dinda - cunhadas.

Catarina, Carol, Andressa, Júlia, Raquel, Mana e Roberta - sobrinhas.

Bernadete, Margarida, Perpétua, Fátima, Fátima Rocha, Raimunda, Alzira, Darci, Conceição, Graça, Julieta e Lurdes - tias.

Maridete, Maridans, Mari, Alcineiva, Carol, Alciânia, Poli, Maíra, Sandra, Érica, Joana, Suiane, Tânia Vale, Joana Lima, Conceição Lima e Cleide Fonseca - primas.

Dona Catarina, Irmã Grácia, Irmã Conceição, Irmã Auxiliadora, Irmã Joana - outras mães lá de Porto Walter.

Dona Zilza, De Jesus, Elilda, Dona Luíza, e a todas as minhas amigas do Orkut.

Miza, Benoíza, Madalena, Mairene, Adreane, Joelma, Jaqueline, Maria Francisca, Dona Zuleide, Júnia, Jecira, Darci, Socorro Braga, Ete Feitosa, Lindalva Martins, Cleide Fonseca, Marli Rodrigues, Fátima Pinheiro, Alexandrina, Maria José, Deolinda, Célia, Dona Janice, Marlene, Marnízia, Raimunda do Aurélio e Dona Madalena - grandes professoras.

E uma referência especial a Marina Silva, Perpétua Almeida, Dona Rosalva, Rosalina, Zilda Arns, Vanessa Graziotin, Doroty Stang, Eurídice Ferreira de Melo, Iolanda Lima, Iris Célia Cabanelas, Regina Maia, Naluh Gouveia, Maria da Penha, Isabel D'Eu, Irmã Dulce, Rosa Luxemburgo e Dona Lindaura Pinheiro.