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domingo, 1 de novembro de 2009

Perpétua Almeida defende PEC 300

Militares do país devem ser valorizados, diz deputada.


A discussão sobre salários decentes deve estar associada à melhoria na segurança pública, observa Perpétua, que apóia o reajuste aos trabalhadores.

"Para fazer bem feito, é preciso ganhar melhor", opinou a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), no plenário da Câmara Federal, na tarde desta quarta-feira, ao defender a aprovação da PEC 300, que reajusta a remuneração dos policiais militares e corpo de bombeiros do país.


"Não há como não apoiar esta proposta. Tratamos aqui de um grupo de trabalhadores injustiçados em seus ganhos que precisam de motivação para se dedicar exclusivamente ao que fazem", afirmou a deputada. Ela lembrou o fato de alguns estados pagam "salários de miséria", o que torna a atividade policial, não raro, num "bico".


"É preciso casar este debate do salário decente com a necessidade de o cidadão se sentir mais seguro. É difícil exigir preparo e dedicação de um PM que está na rua, com a responsabilidade de proteger a população, sendo que boa parte deles não têm segurança do que seus filhos vão almoçar ou jantar", afirmou.


O voto do relator, deputado Capitão Fábio (DEM-PB), é aguardado com muita expectativa e será apresentado na comissão especial que trata do tema na próxima terça-feira (4). A PEC equipara os salários à remuneração paga, hoje, pela PM do Distrito Federal. No caso do DF, coube à Casa Civil da Presidência da República melhorar os ganhos dos trabalhadores (incluindo os delegados de carreira e o Corpo de Bombeiros Militar), através da Lei 11.663/2008.


"Toda a capacitação profissional necessária para que eles, que são heróis de fato, garantam a segurança pública que a nossa sociedade tanto almeja", disse a deputada. "Todos acham bonita a cena, e ás vezes choram na frente da TV, quando um bombeiro enfrenta o fogo ou salva uma vida numa correnteza. Mas poucos – ou quase ninguém – se dá conta do tamanho daquele sacrifício. Vai ver, na casa dele, a esposa e os filhos precisam do mínimo que seja para viver dignamente".

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