Chegou por aqui nos últimos dias “Quem quer ser um milionário”. Dizem que é um filme fantástico como há muito não se via no cinema. Fantástico, principalmente no aspecto comercial, pois já faturou milhões em bilheteria.
Nem fui, nem irei. Em protesto aos atos mercenários dos produtores do filme que foram buscar numa favela do Terceiro Mundo, o olhar, a inocência e a miséria dos pequeninos para dar autenticidade à história. O filme já rendeu milhões de dólares aos produtores e os favelados continuam favelados. Imperialismo é isso.
Ainda que irrelevante, o meu protesto servirá para boicotá-lo assim como fiz a “Carandiru”, “O Segredo de Brokeback Mountain” e tantos outros, por motivos diferentes sim, mas me recuso a assisti-los.
Nem fui, nem irei. Em protesto aos atos mercenários dos produtores do filme que foram buscar numa favela do Terceiro Mundo, o olhar, a inocência e a miséria dos pequeninos para dar autenticidade à história. O filme já rendeu milhões de dólares aos produtores e os favelados continuam favelados. Imperialismo é isso.
Ainda que irrelevante, o meu protesto servirá para boicotá-lo assim como fiz a “Carandiru”, “O Segredo de Brokeback Mountain” e tantos outros, por motivos diferentes sim, mas me recuso a assisti-los.
Ocorreu que após a festa do Oscar, Azharuddin e Rubina Ali, voltaram aos seus lares em Garib Nagar, uma favela indiana. Cumprindo ordem de “limpeza da área”, funcionários do governo demoliram 18 barracos na “cidade dos pobres”, e entre os barracos estavam os das famílias dos dois heróis da Índia, que brilharam em Hollywood.
Diante da pressão da opinião pública internacional, o governo prometeu arrumar moradias populares aos dois. Mas até o momento, nada.
Quando soube que o governo estava disposto a lhe dar um novo lar, o menino disse que queria dois apartamentos: um para ele e outro para seus pais. Mas disse categórico, que queria que seus vizinhos todos tivessem a mesma sorte: “Antes de me darem uma casa, dêem a meus amigos”.
Então é isso. O filme deve ser lindo, é premiado, mas como forma de protesto às infâmias dos produtores, vou esperar pra ver na “Sessão da Tarde”.
Um comentário:
Cara, vc n poderia ser mais oportuno com esse comentário.Não vi o filme e nem tenho pretensão de vê-lo, n simpatizei com o título e geralmente qdo é elogiado pela crítica eu raramente gosto. Eu vi num jornal a "papagaiada" q fizeram com as crianças, além de tudo q vc falou eu acho tbm q a ganância e falta de caráter são gritantes nesse caso. Parece q tanto os jornais noticiarem, um dos produtores do filme resolveu dá uma casa ao garoto, mais só prometeu...
E como vc diz, seus e nossos comentários são irrelevantes...
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