Este é um blog de opinião. As postagens escritas ou selecionadas refletem exclusivamente a minha opinião, não sofrendo influência ou pressão de pessoas ou empresas onde trabalho ou venha a trabalhar.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Perdulários e bisonhos...


Aviso aos perdulários e bisonhos:
Faltando 3 dias para o Natal os mercenários estão montando barracas em tudo que é canto com o objetivo de roubar o teu suor.

Cuidado, pois eles te oferecem uma série de coisinhas que ficam bem em qualquer um.
Mesmo que você não tenha filhos, "eles vão adorar um ben10 ou um boneco do homem-aranha".

Mesmo que você seja solteiro, "esse top fica bem nela".

Os gatunos estão à solta.
Vamos celebrar o Natal, mas sem esquecer que janeiro de 2010 tem supermercado, material escolar, ipva, iptu, energia elétrica, combustível, farmácia... Ou então, sei lá...
Celebre o Natal, não há pecado nisso, mas não precisa ser com cerveja, com pó, com gastança e fanfarrice.
O Natal, para quem já esqueceu, é a celebração do aniversário de nascimento de Jesus Cristo. E Jesus, pelo que sei...
Não é que eu seja anticapitalista, eu apenas fico preocupado em ver meus semelhantes confundirem pisca-piscas, pinheiros, árvores-de-natal, cascatas de luzes, renas, trenós, papais-noéis e presentes vagabundos made in Taiwan, Malaysia, Hong Kong, Cingapura, comprados da Bolívia ou em qualquer outro lugar, com o Nascimento de Jesus.
Não tem nada a ver. Natal é qualquer outra coisa, menos isso.
Hipocrisia de quem hoje pode comprar todos (todos mesmo) os presentes que sempre sonhou quando criança?
Pode até ser, mas hoje, que ganho o suficiente para comprar presentes de Natal, admito com a culpa do fracasso que o dinheiro não vale o quanto acreditamos.
Se valesse, não nos diríamos muitas vezes "Feliz Natal" com os corações inundados pelo ódio e pela falta de juizo.

Só para servir de alerta, ou anestesia contra postagens de péssima idéia e de pessimismo próximo do Natal, quando deveríamos estar pensando apenas em "almoços", "jantares", festas, no estrangulamento de galinhas, perus, patos e até jabutis, sou assim mesmo, esquisito pra c... (caramba!)
Espalhei pelo texto, aleatóriamente, o dinheiro da minha infância. Dinheiro velho, coisas de colecionadores, dinheiro que os ricos da minha infância compravam presentes para os filhos na Noite de Natal, e que hoje, não vale nada...

Um comentário:

Terra Náuas disse...

O Incrivel é que apesar de toda esta fanfarronice que vc bem descreveu, vai chegando esta época, a gente parece que sente algo diferente mesmo... Talvez a proximidade da familia, a diminuição no ritmo, sei lá, o fato é que é verdade... Agora o capitalismo é habil em tornar tudo produto vendpavel, não é só o natal não, memso icones do anti-capitalismo, (como Che Guevara) tornam-se produtos ventáveis em camisetas... e assim vai. o único antidoto continua sendo o foco no sentido original das coisas...
E antes que eu me esqueça:
Um Feliz Natal para vc e sua família

Leandro