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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Elogio à retranca

Estive ontem no Cruzeirão para apreciar Porto Walter versus Rodrigues Alves (não Rodrigui Alvi conforme alguns menos atentos). 

É o Copão do Vale do Juruá (menos Tarauacá, Feijó, Envira, Ipixuna, Eirunepé...). Sem a presença dessas representações fica mais fácil a nossa Seleção vencer, certo?

Era para ser, mas não é bem o que tem acontecido em campo. Veja alguns resultados: Cruzeiro 1 x 1 Guajará; Porto Walter 3 x 1 Mâncio Lima; Cruzeiro 1 x 1 Marechal Thaumaturgo. 

Resumindo: Cruzeiro do Sul, a toda poderosa, dos profissionais do Náuas não ganhou de ninguém até agora e só não ficou fora das semifinais porque os organizadores do "Copão" criaram um regulamento que em caso de empate no número de pontos, o primeiro critério de desempate é "menor número de gols sofridos".

Estranho, lá no Brasil ou fora dele, o primeiro critério é "saldo de gols" ou "número de gols marcados". Premia o ataque, o espetáculo. No aleijo de regulamento, um 0 x 0 vale mais que um 3x3, pode?

Aqui pode, e ainda bem, pois evita um vexame maior. 

Hoje Porto Walter e Rodrigues Alves retornam a campo para disputar a primeira semifinal. Tanto faz, pois o vencedor perderá na final para a Seleção de Cruzeiro do Sul, na bola ou no "regulamento". 

Vá lá, depois me diga.

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