Acabei de assistir ao Jornal Nacional (o que faço raramente) e constatei que a TV mundial está mesmo sem rumo, bestializada, sem pudor. Perdi meu tempo. O noticiário inteiro apenas com a notícia da possível morte do Bin Laden.
Não me convenceram. Quantos tiveram que matar para pegar apenas um homem? Em 10 anos de "War on Terror", quantos morreram no Afeganistão, Paquistão, Iraque?
Não me convenceram, principalmente, por que me ensinaram que o cara era o anticristo e no meu pobre entendimento um anticristo que se preze, dos bons, não se deixaria abater tão facilmente. Se era ele, ou era muito fraco, ou estamos realmente bem, pois os nossos amigos do "Destino Manifesto" salvarão a Humanidade.
Bin Laden não era o anticristo pintado nas profecias de Nostradamus. Esse tal de anticristo, aliás, sempre teve o nome que mais interessava (ou interessa) no momento à política de quem dita as regras.
Se não me engano, já foi Alexandre, Napoleão, Hitler, Che Guevara, Fidel, Yasser Arafat, Aiatolá Komeinni, Saddan Hussein e mais recentemente Mahamoud Ahmadinejad. Tem pra todos os gostos, já ouvi de tudo, até João Paulo II já foi.
Anticristo morto, anticristo posto. Tão logo foi abatido, já elegeram outro. O da vez agora é um egípcio - tá lascado! Agora, pensando bem, é problema dele que andava mal acompanhado.
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