A postagem abaixo foi capturada no Blog do Valterlúcio. Tire suas conclusões:
Plano de Governo de Tião Bocalom - Liberdade para produzir, empregar e escrever estultices.
O Programa de Governo apresentado pela
coligação “Liberdade e Produção para Empregar” liderada pelo candidato
Tião Bocalom tem a sua marca. Certamente foi pensado e escrito por ele e
somente ele. Não creio que alguém mais tenha sido consultado para que
fosse daquele modo apresentado.
Em um documento de 14 páginas
não numeradas, sem capa, sem apresentação, sem abordagem teórica, sem
sustentação em dados, sem o mínimo cuidado, estão elencadas 86 (oitenta e
seis) “propostas”. Todas iniciando por verbos tais como implantar,
criar, construir, incentivar, apoiar, estabelecer... Em suma, promessas
largadas ao vento sem razão de ser, sem diagnóstico, sem justificativa,
sem harmonia entre si, sem visão de estado, sem passado e sem futuro.
Para o item que chamou de
“Produção e Geração de Emprego e Renda” o candidato dedicou 44 (quarenta
e quatro) “propostas”, chegando a escolher a espécie - o mulateiro, a
quantidade – um milhão de árvores, e o faturamento – R$ 350 milhões de
um tal programa de reflorestamento. Uma pérola de planejamento.
Com a qualidade que se esperaria
de um jovem de nível médio de ressaca, antes do café, numa
segunda-feira pela manhã, o documento é um desastre como programa de
governo. Uma vergonha.
Quando vejo o Estado ser tratado
desta forma em uma campanha política, fico pensando o que seria dele
governado do mesmo modo. Infelizmente, ainda há nos dias de hoje quem
pense que o Acre é uma fazenda e o governo é um depósito de materiais de
onde se vai tirando tudo o que os poucos neurônios conseguem imaginar.
Alguém no PSDB que não seja um
dos lambe-botas que o infestam atualmente precisa chamar a atenção do
candidato para este tipo de postura. Não recomenda que a sigla,
representativa de quadros importantes da inteligência nacional, seja
exposta em um documento tão primário que chega a ser ridículo.
Que o mulateiro dobre no lombo
de quem pensa que o Acre é penico.
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