Ligue o rádio ou a tv e lá estará uma palavra mais que banalizada nos tempos atuais.
A palavra é corrupção. Mesmo sem consultar muitas fontes já nos vem a idéia de: Podridão, devassidão, vício, depravação, desonestidade, falta de compromisso, de ética...
Olhando assim, logo nos vem a tentação de afirmar nossas dignidades e valores morais mais superiores.
Parece intuitivo. Precisamos nos esquivar dela, estabelecer distâncias seguras de um “corrupto” de modo a não manchar o nosso caráter.
É uma regra que admite poucas exceções: Quem mais se gaba de honestidade é capaz das maiores vilezas e infâmias. Corrupto adora apontar corrupção, denunciar tramas, conluios, conchavos. Para um corrupto, a única fortaleza moral e ética é a sua própria moral e a de quem faz parte do seu grupo, mesmo que o senso comum aponte exatamente na direção contrária.
O fundamentalismo de alguns quando se refere ao assunto separa as pessoas em santos e demônios. Para esses, ninguém pode ser meio honesto nem meio corrupto. Ou se é um ou outro.
Tenho outra visão sobre a corrupção e sobre as denúncias de falcatruas:
Apenas os juízes, pelo ofício, podem, após interpretar todas as provas e permitir ampla defesa a um acusado de corrupção, medir o grau de corrupção do mesmo e calcular a sua pena. Apenas os juizes, só eles e mais ninguém. Eu não sou juiz.
Tenho medo dos “incorruptíveis”, dos que são favoráveis à pena de morte, dos xenófobos, dos anti-gays. O fundamentalismo mata mais que a Aids e o Câncer.
Tenho medo do fundamentalismo xiita dos “incorruptíveis”. Não existirá, todavia uma terceira alternativa para quem não aceita rótulos nem concorda com a santidade dos “incorruptíveis”?
Meu pai que foi caçador, sempre me disse que não se pode atirar em “vultos”, que bem podem ser caça, mas também podem ser pessoas. Não se pode atirar para depois olhar que bicho era. Caçador que não respeita essas regras geralmente não dá viagem perdida, é grande matador de caças, mas acaba de vez em quando matando inocentes.
O denuncismo é assim. Se colar, colou. Para a justiça não, é preciso ter provas.
Então, na dúvida, fico com os “corruptos” inocentes ao invés dos “incorrutíveis” que atiram em vultos e assassinam inocentes.
Taí um boné, pegue-o quem quiser.
A palavra é corrupção. Mesmo sem consultar muitas fontes já nos vem a idéia de: Podridão, devassidão, vício, depravação, desonestidade, falta de compromisso, de ética...
Olhando assim, logo nos vem a tentação de afirmar nossas dignidades e valores morais mais superiores.
Parece intuitivo. Precisamos nos esquivar dela, estabelecer distâncias seguras de um “corrupto” de modo a não manchar o nosso caráter.
É uma regra que admite poucas exceções: Quem mais se gaba de honestidade é capaz das maiores vilezas e infâmias. Corrupto adora apontar corrupção, denunciar tramas, conluios, conchavos. Para um corrupto, a única fortaleza moral e ética é a sua própria moral e a de quem faz parte do seu grupo, mesmo que o senso comum aponte exatamente na direção contrária.
O fundamentalismo de alguns quando se refere ao assunto separa as pessoas em santos e demônios. Para esses, ninguém pode ser meio honesto nem meio corrupto. Ou se é um ou outro.
Tenho outra visão sobre a corrupção e sobre as denúncias de falcatruas:
Apenas os juízes, pelo ofício, podem, após interpretar todas as provas e permitir ampla defesa a um acusado de corrupção, medir o grau de corrupção do mesmo e calcular a sua pena. Apenas os juizes, só eles e mais ninguém. Eu não sou juiz.
Tenho medo dos “incorruptíveis”, dos que são favoráveis à pena de morte, dos xenófobos, dos anti-gays. O fundamentalismo mata mais que a Aids e o Câncer.
Tenho medo do fundamentalismo xiita dos “incorruptíveis”. Não existirá, todavia uma terceira alternativa para quem não aceita rótulos nem concorda com a santidade dos “incorruptíveis”?
Meu pai que foi caçador, sempre me disse que não se pode atirar em “vultos”, que bem podem ser caça, mas também podem ser pessoas. Não se pode atirar para depois olhar que bicho era. Caçador que não respeita essas regras geralmente não dá viagem perdida, é grande matador de caças, mas acaba de vez em quando matando inocentes.
O denuncismo é assim. Se colar, colou. Para a justiça não, é preciso ter provas.
Então, na dúvida, fico com os “corruptos” inocentes ao invés dos “incorrutíveis” que atiram em vultos e assassinam inocentes.
Taí um boné, pegue-o quem quiser.
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