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sábado, 18 de outubro de 2008

Rede Globo apresenta: Profissão Perigo!




Certas coisas na vida são uma tremenda sacanagem. Como é que pode, meu amigo, um cara como o Macgyver (Richard Dean Anderson) que fazia bomba até de chiclete, boa pinta que era, se achar numa situação dessas? (veja as fotos e compare).

Ele não tinha o direito de engordar, de envelhecer, de deixar de ser herói. Não tinha.

Vinte e dois anos já se foram desde que o vi pela primeira vez lá em Porto Walter na sala do Tio Raimundo Jararaca demonstrando suas habilidades. Tudo bem que todos nós podemos e devemos envelhecer, mas o Magyver não, ele era um herói e um herói que se preze não pode andar por aí se empanzinando de pizza e refrigerante.

Também... coitado, né? O cara já tem 58 anos (nasceu no dia 23 de janeiro de 1958) e não deve estar nem aí pra nossa babaquice de saudosismo de herói de um tempo que a tv não tinha a praga do Faustão. Já deve até ser avô (a menos que fosse gay, ou tenha tido um único filho que é gay).

Mas o Angus Macgyver era demais... Imortalizado por uma espécie de agente secreto nada convencional a serviço das organizações Phoenix, dedicada a erradicar o mal da nossa sociedade.

Ele era safo, não andava por aí dando bandeira, não usava brinco, não tinha piercing nem tatuagens. Era um herói responsável da sua importância e do seu exemplo.
Era um agente secreto que não usava arma de fogo em suas missões. Equipado apenas com um canivete suíço, uma mochila, e com as coisas que ía pegando no caminho, sempre dava um jeito de escapar dos perigos que os vilões armavam para ele Isso porque suas maiores armas eram sua inteligência e um vasto conhecimento científico, que permitia que ele se safasse das situações mais complicadas sempre com soluções pouco comuns: chafurdava em todas as áreas do conhecimento inventando coisas a partir de objetos cotidianos.

Fazer uma bomba com chiclete? Consertar um carro com ele em movimento? Usar refrigerante para criar gás lacrimogêneo? Tudo era possível, desde que a situação exigisse. Com ele tudo terminava bem. Mac era um pouco de escoteiro, um pouco de gênio. Era tudo de um herói.

Um herói do meu tempo, e do tempo de muita gente.

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