Com a cassação do ex-senador do DEM Demóstenes Torres me pus a pensar no destino que os inimigos gratuitos de Lula na última legislatura do senado tem enfrentado.
Na eleição de 2010 como uma maldição um a um foram caindo. Dos inimigos mais cruéis só Demóstenes parecia inabalável.
Os demais, Tasso Jereissati no Ceará, Mão Santa e Heráclito Fortes no Piauí Arthur Virgílio no Amazonas perderam seus mandatos por falta de votos e quem sabe por alguma espécie de maldição.
Sou um dos poucos brasileiros que de vez em quando assistem à TV Senado. Me delicio com alguns discursos sem fundamento, alguns senadores nos envergonham pela falta de criatividade. É sempre a mesma coisa, muita conversa e pouca ação. O parlamento no Brasil é um grande teatro, e os ex-senadores citados eram especialistas em acusar, em achincalhar, encenar...
Arthur Virgílio chegava a espumar de ódio, ficava vermelho, possesso. Mão Santa citava Cícero, Ovídio, Schopenhauer, Júlio Cesar, apelava aos deuses gregos, evocava Têmis e sua justiça. Seu bordão favorito era "Fulano, atentai bem!" Tasso e Heráclito os seguiam, os aparteavam.
Lula, com seus acertos e seus erros, trabalhava, eles torciam contra, e o povo não os perdoou, por isso perderam.
Passados quase dois anos das eleições para senador, ainda restam dois: Zé Agripino e Álvaro Dias, mas vamos andando...
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