Vê se vocês se mancam, bando de palhaços, mudem o discurso. O povo que ouvir propostas!
Olha aí a realidade, olha a seca no mundo, a fumaça, vôos cancelados, a falta de água, rios secando...
Imagino se não fosse a "perseguição"...
A notícia publicada no site Tribuna do Juruá, dá conta de uma crise no abastecimento dos municípios de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo.
Vazante do Rio Juruá causa desabastecimento em Porto Walter e Marechal Thaumaturgo |
Pequenas
embarcações transportam apenas produtos essenciais para abastecer o
comércio. A falta de combustível já compromete o transporte escolar em
Marechal Thaumaturgo, crianças estão trocando o barco por horas de
caminhada.
O
município de Marechal Thaumaturgo com pouco mais de 13 mil habitantes é
um dos mais isolados do Estado do Acre. Fica localizado no Alto Juruá
na fronteira do Brasil com o Peru e depende do transporte fluvial para
se manter. Mas com o verão intenso, o Rio Juruá está apresentando uma
das maiores vazantes dos últimos anos e o abastecimento do município
está comprometido.
Atualmente
cerca de 20 barcos estão encalhados no percurso entre Cruzeiro do Sul e
Marechal Thaumaturgo. Para não deixar faltar os produtos essenciais
para o sustento da população, os comerciantes estão utilizando a
seguinte logística: Quando uma embarcação é deslocada de Cruzeiro do Sul
carregada de mercadoria, um barco de porte ainda menor é enviado de
Marechal Thaumaturgo, assim que a embarcação de maior porte encalha, a
carga é repassada para o barco menor que retorna ao destino.
O
comerciante Francisco Vieira Silva, conhecido por Chicó, saiu de
Marechal Thaumaturgo nessa quinta-feira (26) ao encontro de um barco com
mercadoria de sua propriedade que deixou o porto de Cruzeiro do Sul há
uma semana. De acordo com ele, embarcações que no período de cheia
faziam levavam três dias na viagem, atualmente chegam a passar 20 dias
no mesmo trajeto. “Estamos transportando aquilo que é básico, nós
comerciantes pagamos frete que está bem mais caro com essas
dificuldades. Pra você ter uma idéia, só o transporte de uma saca de
cimento de Cruzeiro do Sul até aqui, está custando trinta reais”,
comenta Chicó.
Situação
parecida estão vivendo os moradores do município de Porto Walter que
apesar de ficar mais próximo de Cruzeiro do Sul, também é isolado via
terrestre e tem total dependência do transporte fluvial. Segundo o
comerciante Zezinho Barbari, vários produtos estão faltando no comércio
local.
Vazante prejudica aulas
Nesses
municípios, a maioria das escolas é localizada nas comunidades
ribeirinhas ao longo dos rios. Os alunos são transportados de barcos até
as escolas, percorrendo horas de viagem. A vazante do Juruá está
prejudicando o transporte dos estudantes, principalmente no município de
Marechal Thaumaturgo. Segundo a secretária municipal de educação,
Sandra Pinheiro, alunos que eram transportados de uma só vez apenas em
um barco, agora são divididos em três pequenas embarcações que ainda
precisam ser arrastadas em alguns trechos, para ultrapassar os
obstáculos como galhos de árvores e bancos de areia.
Com
um maior número de barcos em circulação, cresce também o consumo de
combustível que já está faltando no município. Segundo Sandra Pinheiro,
mensalmente são gastos 8 mil litros de gasolina e 7 mil de óleo diesel,
só no transporte escolar. Para não ficar sem estudar, alguns alunos
chegam a caminhar por mais de duas horas as margens do Rio chegar até as
escolas, mesmo assim, já teve dias em que as aulas foram suspensas em
algumas instituições, por falta alunos.
www.tribunadojurua.com - Genival Moura
Um comentário:
Essa rotina e aventura eu conheço e vivi algumas vezes trafegando do Seringal Belo Horizonte, PW e CZS e virce e versa, nas férias de julho qdo ajudávamos no "velho". Varei muita canoa no rio Ouro Preto na casca da imbaúba, rs... Imagine só, como deve está sobrevivendo esse povo desses afluentes, com a mercadoria de subsistência sendo vendida pela hora da morte.
Uma certa vez, vínhamos de BH p/ CZS final de julho, tia Alzira, Zé Penalti e eu,tinha outras pessoas q n lembro agora, antes de chegármos em PW furamos a "velha baliêira" num tôco, passamos umas 2 horas consertando, mais conseguimos chegar no destino. E por aí vai... uma série de aventuras
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