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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

HOJE NA HISTÓRIA:

1912 - Morre José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco.
1959 - Ernesto Che Guevara é declarado cidadão cubano.

Saiba mais:
Barão do Rio Branco - José Maria da Silva Paranhos Júnior (filho do Visconde do Rio Branco), foi estadista brasileiro e diplomata, nasceu no Rio de Janeiro no dia 20 de abril de 1845, e aí faleceu no dia 09 de fevereiro de 1912.
É considerado por maioria dos historiadores como "o obstetra do Acre".
Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, transferindo-se para Recife, onde concluiu seus estudos. Foi Promotor Público em Nova Friburgo, e Deputado Geral pela Província de Mato Grosso.
Esteve com seu pai o Visconde de Rio Branco, em Missão Especial no Paraguai. Foi cônsul do Brasil em 1876 em Liverpool. Representou o Brasil em 1884 na Exposição Internacional de Petersburgo.
Foi nomeado logo após a Proclamação da República do Brasil, Superintendente na Europa, serviço de emigração para o nosso país. Em 1888 recebeu o título de Barão do Rio Branco,devido a solução da pendência entre Brasil e a Guiana Francesa sobre a região do Amapá. Foi Ministro do Brasil em Berlim, e convidado pelo Presidente Rodrigues Alves para dirigir a Pasta das Relações Exteriores.
Logo depois, conseguiu resolver a questão do Acre, em 17 de novembro de 1903. Firmou-se o Tratado de Petrópolis, que pôs fim a esse litígio.
Ficaram marcados a habilidade com que Rio Branco atuou na pasta das Relações Exteriores e o êxito desse brilhante diplomata na resolução de inúmeras questões de limites com países Sul-Americanos, e por tratados com Nações Européias e da América.
Foi Presidente do Instituto Histórico e Geográfico e Membro da Academia de Letras. Escreveu diversos livros: “Memória Brasileira”, “Historia Militar do Brasil” “Efemérides Brasileiras” e “Episódios da Guerra do Prata”.
Fonte:
www.netsaber.com.br/biografias/

Em Cruzeiro do Sul
A notícia da morte de Rio Branco só chegou por aqui em 17 de Março de 1912, um mês e oito dias depois. O prefeito do Departamento do Alto Juruá, Capitão Rego Barros, decretou luto oficial de 15 dias.
(Glimedes Rêgo Barros, Nos Confins do Extremo Oeste, pg. 166).



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