Por esses dias andei calculando como deverá ser a cerimônia de abertura da copa do mundo em 2014. A Copa das Confederações é um teste, onde o que não agradar pode ser corrigido.
Previ e errei. Mas errei pela economia. Deveria ter imaginado a coisa muito mais ridícula.
Faltou prever que haveriam algumas vaias. Imaginei uma abertura de Copa do Mundo com uma simulação de tiroteio, sequestro, e por fim, uma sonora vaia aos policiais que salvam os reféns. Brasileiro adora vaiar. Pela falta de educação a gente vaia pastor, papa e presidente não?
Tava na cara que a presidente Dilma seria vaiada ontem. Caiu no meio dos ricaços que podem comprar ingressos a R$600,00 para a família inteira, mas... e rico não tem educação? Tem, educação de rico, educação de classe média alta, de gente que só pensa em si, inescrupulosa, que não tem vergonha de pisar nos outros.
Ontem, a presidente foi vaiada por grande parte do estádio em Brasília, mas isso envergonhou menos que ter que ouvir de um francês, de um ladrão comprovado e inescrupuloso presidente da FIFA, uma lição de moral. Traduzindo, ele disse: "Brasileiros, onde está o respeito, a educação?"
Aprendi que irmãos até podem brigar, mas nunca fora de casa, não na frente dos outros, de estrangeiros. Foi isso que me envergonhou, as vaias dos ricaços não.
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