Quando há dois meses lancei a enquete "escolha o melhor nome para a ponte sobre o Rio Juruá" pensava apenas em ouvir a opinião dos visitantes e seguidores. Apenas ouvir, pois vai valer o que eles decidirem e como parece que não pode...
Intencionalmente, pensando numa grande polêmica, sugeri o nome do ex-presidente Lula.
E não apenas para polemizar, eu realmente acho que não teria nenhum problema de ordem moral ou ética, apenas de ordem política... Ou então, esse tema é irrelevante demais para merecer nossa atenção.
Recordo que quando um governador Orleir inaugurou a Escola Dom Henrique Rüth, o Navio-hospital Dr. Manoel Braga Montenegro e a Ponte Marmud Cameli (no Rio Môa) não houve problema. Os três homenageados gozavam de perfeita saúde e um deles para completar, era pai do governador.
Homenagens, que a meu ver eram mais do que merecidas, principalmente as duas primeiras.
Para quem não sabe, ou já esqueceu, Dom Henrique foi um dos mais destacados benfeitores na área educacional em Cruzeiro do Sul e três obras suas já bastariam para registrar sua importância: Lar dos Vicentinos, Educandário e Hospital dos Hansenianos.
Quanto ao Doutor Braga, exerceu a medicina em Cruzeiro do Sul (e se duvidar ainda exerce, apesar da idade avançada) por mais de 60 anos.
Tenho dois exemplos no Brasil: os estádios Rei Pelé em Maceió e Olímpico João Havelange no Rio de Janeiro foram batizados tem nomes de pessoas vivas.
Logo nos deparamos com um problema de ordem moral, ética e jurídica: a de que não se pode "batizar" prédios ou obras públicas com o nome de pessoas vivas.
A discussão toma conta do pais. Nem as autoridades que deveriam arbitrar sobre o assunto se entendem. Em janeiro último o site Bahia Notícias publicou a seguinte notícia:
CNJ discute a utilização de nome de pessoa viva em bem público
Ainda faltam 16 dias para encerrar a enquete e já temos 80 votos. Até lá você pode votar ou alterar seu voto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário