"Sou humano, não consigo ser perfeito", por isso, no domingo passado, não fui dormir eufórico acreditando que a partir daquele momento, por termos vencido com folga a disputa do Dança da Galera, finalmente alcançáramos a fama.
O que mostramos na coreografia vencedora, pensada e editada pela equipe de produção do programa, foi lindo. A nação Poyanaua, o rio, o Bairro da Lagoa, a marchetaria do Maquesson Pereira, o Rio Croa com sua "Bentinha pulguenta" e o Kambô.
Bom demais para ser verdade, pensei, mas era verdade, estava ali, Cruzeiro do Sul para o mundo inteiro ver, e de graça, conforme afirmação do secretário municipal de cultura.
Bom demais para ser verdade mesmo, porque enquanto uma parte dos meus irmãos ululavam de alegria ali pelo Gamelão, a mesma emissora, a poucos instantes tão simpática e respeitosa, apresentou no Fantástico uma reportagem que é uma tentativa de linchamento cultural.
E o tema - o sapo Kambô, que na edição da emissora pode matar.
Veja aqui uma avaliação sobre o tema pelo jornalista Dilson Ornelas no site Voz do Acre:
Um comentário:
COMBATENTE... TOMEI A LIBERDADE DE COPIAR SUA POSTAGEM NO FACEBOOK TAL COMO ESTÁ. ALIÁS, É A 2ª VEZ QUE TOMO ESSA LIBERDADE.
O QUE DIZER DE UMA PLATÉIA QUE TEM SEUS GRITOS ABAFADOS, PELA ILUSÃO DE UM MOMENTO. AFINAL, 100.000 É 100.000 MESMO Q O PREJUÍZO CULTURAL SEJA MAIOR.
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