Quando eu tinha uns 16 anos, duas coisas me causavam temeridade:
a primeira delas, quase pânico, era a possibilidade (real) de não crescer. A
outra era a dúvida que qualquer jovem (mesmo os de hoje) tem em relação ao
futuro.
Tinha medo de ser adulto e não arrumar um emprego para sobreviver
um pouco melhor do que vivera até ali.
Hoje, um dos assuntos que tem me tomado algum tempo é a
falta de TEMPO.
Tenho andado de Fórmula-1. Mais 15 dias e vou voltar a
caminhar, perder gols, visitar meus avós, amigos... Vou voltar a caminhar...
Hoje, é a falta de tempo que me apavora...
Temos muito tempo... Mas o tempo é qualquer coisa que se
corta num golpe súbito de tesoura, quase sempre sem aviso. Três semanas, três
anos, trinta anos... O tempo é apenas tempo. É água que escorre entre os dedos
das mãos.
A verdade é que não temos muito tempo.
Enquanto cometemos a tolice de ir vivendo como se fôssemos viver... sempre, a nossa vida está às escuras, à espera de um acto de coragem que lhe dê cor e sentido.
(Paulo Geraldo)
A verdade é que não temos muito tempo.
Enquanto cometemos a tolice de ir vivendo como se fôssemos viver... sempre, a nossa vida está às escuras, à espera de um acto de coragem que lhe dê cor e sentido.
(Paulo Geraldo)
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