Em 1969 chegava em Cruzeiro do Sul o 7º BEC - Batalhão de Engenharia de Construção.
Criado por Decreto Presidencial em 06/06/1969 Sua criação está dentro da estratégia política da época do regime adotado no Brasil (desde 1964) de "Integrar para não Entregar".
Sob o comando do Cap Pastor aqui desembarcaram poucos dias depois vindos de Porto Velho-RO, 14 voluntários do 5º BEC. Aqui chegados, juntaram-se a 4 soldados da 8ª Companhia de Fronteiras. Era o efetivo.
Ocuparam as instalações ainda em construção que haviam sido destinadas à Companhia. Em 14 de junho, uma semana depois da chegada a Cruzeiro do Sul, o General Rodrigo Octávio passou em revista à "tropa".
Ainda em 1969, após 60 dias de viagem, a balsa "Veiga Cabral" atingiu Cruzeiro do Sul com os primeiros equipamentos vindos de Manaus.
Foi um assombro. Motorsclipers, tratores D-8, motoniveladoras, pás carregadeiras, caminhões, nunca antes vistos por aqui levaram centenas de curiosos ao porto.
Rapidamente os tratores escalavraram os morros e aterraram os baixios. Cruzeiro deixou de ser a"Veneza Acreana", mas ganhou ruas, avenidas e praças. Cruzeiro do Sul pode finalmente, passados 64 anos, encontrar coerência entre a planta traçada por Thaumaturgo de Azevedo e seus espaços reais.
A presença do exército brasileiro em Cruzeiro do Sul foi um divisor de águas na breve história do município e hoje, após 40 anos, pode-se afirmar que está integrado de fato à região.
Já vai longe o tempo em que os cruzeirenses eram vistos com preconceito por alguns oficiais aqui destacados.
Abaixo, fotos do site do IBGE feitas nos primeiros dias.
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