Este é um blog de opinião. As postagens escritas ou selecionadas refletem exclusivamente a minha opinião, não sofrendo influência ou pressão de pessoas ou empresas onde trabalho ou venha a trabalhar.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Voltamos à ELETROVELA

Semana passada o Brasil industrializado ficou sem energia. Foi um escândalo. Alguns patifes politizaram a questão e a vida segue.

Por aqui, tudo bem. Apenas ficamos admirados com o espetáculo e o transtorno que uma queda de energia causa, e onde o serviço tem qualidade.

Ao avaliar a questão do apagão da semana passada, cheguei à conclusão que nós cruzeirenses somos uns palhaços. Como se fosse pouco a agonia de pagarmos a energia mais cara do Brasil, ainda temos que aceitar calados os apagões diários.

Apagão por aqui não causa escândalo. Todos nós, do empresário ao mais lascado morador de Cruzeiro do Sul, aceitamos pacientemente a falta de energia. Percebo em nós, indistintamente, certa cumplicidade.
Todas as noites, invariavelmente, tem faltado energia em algum bairro de Cruzeiro do Sul ou o que é mais comum, na cidade inteira.

Reclamo porque não devo nada à Eletrovela. Minha fatura de novembro vence ainda em 01/12 e o meu consumo (segundo a leitura deles) é de R$119,40. Entretanto, eles me assaltam em R$181,41 (já cheguei a pagar 227,00).

Todo mês é a mesma palhaçada. O sujeito faz a leitura do medidor, com um ar sério, de responsabilidade, e disfarçadamente te assalta. Imagino que os caras que fazem a leitura ou entregam a conta são preparados para a defesa da empresa mesmo com o risco da própria vida.

Chega a fatura, a gente se espanta, se revolta internamente e pendura na porta da geladeira. Anoitece, a gente dorme, bem ou mal, quase sempre no escuro e pela manhã prepara o ferro para bater ou o lombo para apanhar. A vida segue...

E a Eletrovela “juntando dinheiro com cambito”, o Governo Estadual levando o seu ICMS (R$42,53), o Federal levando seu COFINS(R$6,71), o seu PIS(R$1,46) e o Municipal levando sua “Taxa de Iluminação Pública”(R$7,16).

Uma empresa pública (ou pelo menos já foi), não poderia se gabar de auferir um lucro tão elevado como tem se gabado ano após ano.

Agora, poderia se gabar (se pudesse mesmo ou fosse cara-de-pau) era de oferecer um serviço de qualidade, não de extorquir um Estado miserável como o nosso.

Voltemos à lamparina, então. E aí vão algumas sugestões:

2 comentários:

Izau Melo † disse...

Hoje mesmo me vi vítima dessa palhaçada, vim fazer minhas aulas de música e por duas vez faltou energia aqui no centro da cidade! Queria aqui, escrever minha revolta, mas vou ser breve, porque talvez falte de novo e eu não tenha tempo de postar nem isso!

michael disse...

esses caras pensam que somos todos moleques que aceitam o que eles dizem e pronto. to com nojo de cruzeiro do sul, cidade que é considerada a princesinha do juruá.