Nos últimos meses, no circo da política nacional, não se tem falado em outra coisa que não seja o famigerado novo Código Florestal.
Perigosamente, o assunto tem se limitado ao meio político e à imprensa. Muito se fala, mas pouco se informa à população dos verdadeiros propósitos da mudança. Novamente o povo se mantém alienado em relação aos temas que os afetam diretamente.
O que poucos já perceberam é que milagrosamente, como em poucos assuntos debatidos no Congresso Nacional, oposição e situação (com algumas ressalvas) se apresentam como defensores da nova lei.
Pra cima de mim? Se é bom para eles, se os poderosos estão defendendo o novo Código Florestal, será bom para os pobres?
Entre os defensores acreanos do novo código florestal, fazendeiros, grandes proprietários e anti-ecologistas. Fica evidente o envolvimento e a motivação financeira dos responsáveis pela aprovação de um novo código florestal.
Por aqui, a julgar pelo perfil e envolvimento político dos seus principais defensores no Congresso Nacional, antes mesmo de conhecer os principais pontos de "modernização" da lei, já quero me declarar contra qualquer mudança. Até porque se a lei é dura e ninguém (que tenha poder) faz caso dela, imagine se flexibilizar ainda mais...
Se ainda é proibido desmatar nascentes, topos de morros, mata ciliar, desviar cursos d'agua, e outras proibições, e os fazendeiros e "coronéis" fazem o que bem entendem em suas terras, imagine o que farão após a aprovação do Novo Código Florestal...
Conheça as armadilhas e os riscos do novo código florestal brasileiro através do artigo do Prof. Marcelo Dutra.
Imagens: Internet
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