Este é um blog de opinião. As postagens escritas ou selecionadas refletem exclusivamente a minha opinião, não sofrendo influência ou pressão de pessoas ou empresas onde trabalho ou venha a trabalhar.

sábado, 26 de abril de 2014

"Nunca fica do lado do povo!" Cada vez fica mais difícil trabalhar na Globo.

O povo (digo, o povo minimamente alfabetizado) já descobriu que a grande mídia tem lado. E o lado é o dos banqueiros, das grandes corporações ou dos grupos políticos que lhes prometem mais privilégios. 

Por isso, porque o povo (minimamente alfabetizado) tem migrado para mídias alternativas, a internet é o que se poderia definir como sendo o veículo de informação mais democrático atualmente, se não, como poderíamos ter acesso a um vídeo como esse (abaixo) em que a equipe de reportagem da Globo se vê acuada diante da consciência do povo(o minimamente). 

Entre xingamentos e impropérios alguém grita: "Nunca fica do lado do povo", "Vai dizer que a culpa é do trabalhador", "Eu conheço vocês direitinho, pra quem vocês trabalham". Veja abaixo:


quinta-feira, 24 de abril de 2014

PURA ENGENHARIA EM CRUZEIRO DO SUL: Obra de mais de três milhões de Reais (Ipsis Litteris do Blog do Padilha)

Vejam vocês que exercício de engenharia teve que fazer o engenheiro responsável pelas obras de reforma da praça central em Cruzeiro do Sul, Estado do Acre, para conseguir colocar o balanço justamente na única entrada de acesso aos demais brinquedos do parquinho infantil. 
Com essa verdadeira sumidade em se tratando de obras públicas, não há o que dizer mais. Aí está manifesta a real preocupação que se tem com os bens públicos e seus usuários... Continue lendo AQUI

APARECE UN FANTASMA EN EL ESTADIO HERNANDO SILES-BOLIVIA

segunda-feira, 21 de abril de 2014

E aos poucos o Náuas vai construindo sua História...

Foi com imenso orgulho que ao acessar o G1 na página dos esportes vi o Náuas, de Cruzeiro do Sul, sendo mostrado para o mundo inteiro.


Conheço o Zacarias. Sei o quanto é sério e quão grande são os sonhos que acalenta. Zacarias e seu exemplo de humildade me comovem, pena que eu não tenha dinheiro para ajudar. Talvez se tivesse, faria da mesma forma que o empresariado cruzeirense que vive de extorquir a população. Mas sabe de uma coisa? Melhor não, dinheiro roubado é pecado, nem igreja de vergonha deveria aceitar.

Se o dinheiro do Náuas anda curto, não me causa surpresa. Dinheiro sobrando, de esbanjar é coisa para bandidos, traficantes e mercenários.
   
E assim, o Náuas vai subindo...

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A gasolina aumentou e eu lembrei do Chico Papagaio...

Hoje, 17/04, Cruzeiro do Sul amanheceu com uma notícia desagradável. Na calada da noite, os donos de postos de combustíveis "coincidentemente" decidiram aumentar os preços. 

Para quem duvidava que o setor era administrado por um cartel, bastou circular pela cidade e verificar que todos os postos mexeram nos preços. Coincidência? Se você acredita, me desculpe, mas lhe falta um mínimo de inteligência. Duvido, e o aumento é uma espécie de provocação.

Justamente agora que a  população, parte da imprensa, os vereadores e as classes de taxistas e mototaxistas pressionaram o Ministério Público, a Petrobrás e os donos de postos de combustíveis a apresentarem explicações sobre a diferença do preço praticado em Rio Branco e Cruzeiro do Sul. justamente agora.

Depois da manifestação social, da pressão, os donos de postos reduziram os preços em 1 centavo. Isso mesmo, UM CENTAVO. O que há alguns meses estava cravado em R$3,70 baixou para 3,69 até hoje.
  
Só pode ser uma provocação, "um fazimento de pouco" (como diria um conhecido meu), como cheguei a ouvir na entrevista de um gênio da Associação Comercial, em duas frases: "é a lei da procura e da oferta"...e mais adiante: "gaza Deus a inflação no Brasil aumentô, pa ninguém dizê que nóis tamo explorano a população". É freud (com a pronúncia correta), meu amigo...

E por que me lembrei do Chico Papagaio? Lembrei porque um dia desses, num dos nossos rápidos bate-papos, ele me falava da cortada que deu em um certo deputado federal acreano que é especialista em pegar carona no trabalho e na fama dos seus colegas parlamentares.

Segundo o Papagaio, tendo em maldita hora apoiado a eleição do pária, e depois de vê-lo se gabar nos meios de comunicação de andar pressionando o presidente da Eletrobrás para reduzir a conta de energia elétrica dos consumidores acreanos, e perceber que a cada tal "pressionada" na empresa, a sua conta de luz sempre dobrava, o encontrou por acaso e preparou a deixa para o tema "energia elétrica". 

Lambanceiro como sempre foi logo dizendo:
_ Papagaio, pode ficar tranquilo, esta semana vou apertar o presidente da Eletrobrás para... 

Aí o Papagaio atalhou: 
_ Pois é deputado, eu queria mesmo era lhe pedir para o senhor não falar mais com ninguém sobre energia elétrica, pois sempre que o sr. fala a minha conta de luz dobra. Fale mais não... pelo o amor de Deus!

Derrubou o indivíduo do salto, e depois disso, que eu me lembre a conta de luz não aumentou mais...
   

terça-feira, 8 de abril de 2014

Imagina na Copa? Estádios se pagaram na Copa das Confederações.
  
Cai por terra as críticas sobre gastos com a Copa 2014, porque não são gastos. São investimentos que dão retorno.

A Copa das Confederações rendeu R$ 9,7 bilhões ao PIB brasileiro. Projeção para a Copa é de R$ 30 bilhões. E ainda tem o impacto no turismo por vários anos seguintes.


E olha que o estudo foi feita pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), ligado à USP (Universidade de São Paulo) dentro da área de influência do governo tucano de Alckmin (PSDB).

Aliás, quem estava bem informado sempre soube que a Copa não era só uma festa, era para promover o desenvolvimento, gerar empregos, trazer investimentos, ser uma vitrine publicitária para atrair turistas por vários anos, e desenvolver a indústria do entretenimento esportivo e cultural.

Como se vê, ao contrário do que o pessoal do contra diz, a Copa gera dinheiro para construir mais hospitais, mais escolas e para termos mais segurança pública.

Se não fazer Copa fosse a solução, o Brasil ficou 64 anos sem Copa, e havia menos dinheiro do que há hoje para a educação e para a saúde.


sexta-feira, 4 de abril de 2014

QUANDO OS RIOS NOS ENSINAM A DESCONHECER FRONTEIRAS E CONTINUAR LUTANDO

Ao povo brasileiro,
à comunidade internacional,
a todos (as) os (as) parentes que se importam com a vida

Havia um tempo em que o Xingu corria livre, liberdade que garantia a vida. Então decidem estrangular seu curso. Decidem levantar um paredão em seu leito, amarrar um torniquete em sua jugular e gangrenar seu sangue. Seguimos lutando…

Ao tomar o governo em 2003, as forças de esquerda em coalisão com partidos de centro, com a insígnia de que a esperança havia vencido o medo, prometeram iniciar um período em que poderíamos ter atendidas boa parte de nossas demandas históricas. Para nós, povos amazônidas, na aurora daqueles dias, já cuidavam de desengavetar o Projeto de Morte Belo Monte e possivelmente gestavam planos de emparedamento de nossos rios pelos quatro cantos de nossa Amazônia. Um duro golpe que não será esquecido. Retomamos em 2008 a aliança dos povos de nosso rio Xingu e bradamos um grito: “Xingu Vivo Para Sempre!” E seguimos na luta…

Percebemos que nessa dura luta, na qual elegemos um inimigo poderoso afim de nos fazer mais fortes ainda, muitos preferiram adotar o Desenvolvimentismo como verdade absoluta e única solução para nossos males seculares. O círculo de poder em Brasília continuou a adotar os grandes projetos de morte como artimanha para oferecer solução a nossas seculares demandas por educação, saúde, moradia, segurança alimentar e tantas outras. Suportamos o cinismo dessas políticas, a ganância das empreiteiras, o avanço do agronegócio, aliados indispensáveis dos desmandos e mentiras dos governos em todos os seus níveis. Ainda assim, seguimos lutando…

Nos solidarizamos com os irmãos e irmãs do Rio Madeira em sua luta, ajudamos a denunciar crimes e demais atrocidades ambientais, judiciais e, sobretudo, sociais, que viriam com a construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. Em plena cheia de 2014, as próprias águas do Madeira parecem gritar por socorro e anunciar para o mundo que megas construções desse tipo não serão facilmente suportadas por nosso bioma amazônico e muito menos pelas pessoas que aqui sobrevivem diante disso.

Sofremos duros golpes de um dos Poderes da República cuja missão principal é zelar pela justiça. O artifício jurídico da Suspensão de Segurança, forjado durante a Ditadura Militar, foi e continua sendo usado em tempos de “Democracia” para exatamente escarnecer desta e dosdireitos dos povos por sua autodeterminação. A Constituição da República e a Convenção 169 da OIT nada representaram para a cúpula do Judiciário brasileiro, ao vermos acintosas decisões negar esse direito aos povos indígenas e populações tradicionais. Ainda assim seguimos lutando…

Quando pensávamos estar sozinhos, surge no cenário nacional um povo que atravessa duas bacias hidrográficas, desconhecendo fronteiras, antecipando-se, num movimento típico de guerreiras e guerreiros acostumados a grandes batalhas por seu território. O Movimento Munduku Iperê Ayu cuidou de nos ensinar, com esse gesto solidário, que essa luta não é apenas nossa, mas de toda humanidade. Em momentos tensos de um suposto diálogo, onde o governo federal insiste em mentir para fazer prevalecer sua posição, esse povo guerreiro sofreu a dura repressão das forças policialescas federais na Aldeia Teles Pires levando morte e destruição, depois no canteiro de obras de Belo Monte, em seguida na capital da República, e novamente em seu território, num claro sinal de que não se trata de um diálogo, mas de um monólogo no qual o governo insiste em ser o único protagonista. Apesar disso junto, e mais ainda, seguimos lutando…

Assim, essa luta nos ensinou que a dor não tem fronteiras e a longa noite dos mais de 500 anos de opressão e ataque ao modo de vida de nossa gente amazônida está longe de passar. Nunca houve tanto sentido nas palavras de Che para quem “Não há fronteiras nesta luta de morte” e que não “vamos permanecer indiferentes perante o que aconteça em qualquer parte do mundo”. Como povos das águas amazônidas seguimos lutando…

Aprendemos na luta a empunhar a verdade sobre os grandes projetos na Amazônia, em especial Belo Monte, e denunciamos ao mundo as atrocidades que esta obra poderia e está a causar em nossa região. Enquanto reafirmávamos a possibilidade de outro modo de vida, que nada mais é do que o de nossos povos, o Governo brasileiro nos criminalizava e criminaliza. Enquanto reafirmávamos a vida, o Governo brasileiro nos impunha a morte de nossos rios. Enquanto dizíamos que é possível organizar-se para lutar em nome da liberdade de pensamento e da livre associação, o governo nos espionava e usava de práticas típicas da Ditadura Militar, sem que isso causasse qualquer incômodo à camarilha burocrata pró-barragem, que em boa medida foi vítima desse regime. Seguimos lutando…

Falamos ao mundo que Belo Monte não matou a resistência. Seu cimento não embotou todos os olhos, nem seu dinheiro comprou todas as consciências. Sua repressão não matou coragens nem calou bocas, suas mentiras não ensurdeceram todos os ouvidos. A resistência, a coragem, a verdade, a dignidade, a vida, nossos direitos não são negociáveis. É o que afirmamos em nosso caminhar de luta…

Aos críticos que se colocam a perspectiva derrotista, e dizem que Belo Monte é um fato consumado, que os paredões de concreto estão sendo erguidos e que, por fim, acabamos derrotados, o Xingu Vivo reafirma sua contrariedade ao projeto de morte que é Belo Monte, e diz que nunca esteve tão atual e pulsante o grito #PAREBELOMONTE, pois nenhuma hidrelétrica construída, em qualquer parte de nossa Panamazônia, representa uma sentença de absolvição dos crimes e outras violações perpetradas contra os povos do rio e da floresta. O eventual funcionamento de suas turbinas representa sim o escarnecimento da Constituição, dos direitos fundamentais, da democracia e da liberdade. Seguimos lutando…

E se Belo Monte não está só, se de outros rios se ameaça tirar a liberdade, se em outras regiões se planeja exterminar a mata, a vida indígena, do pescador, do ribeirinho, dos peixes, dos animais, e onde tentarem plantar desconfiança, ganância, discórdia, fome, desesperança e medo, estaremos lá com nossa resistência, coragem, solidariedade e dignidade. Reafirmando sempre a autonomia dos povos de decidirem seu próprio destino, direito e posição incompatível com os projetos de morte encomendados para nossa Amazônia. É o que nos propomos em nossa luta…seguir lutando…

Seguiremos lutando pelo respeito à vida, a cultura, a livre organização socioeconômica e política dos povos indígenas, dos pescadores, dos ribeirinhos, das mulheres e dos homens do campo e da cidade. Reivindicaremos a harmonia dos povos originários e tradicionais, harmonia com os pássaros, com os peixes, com a floresta, com os rios, vivos para sempre.

Se os rios são as veias da nossa terra, onde houver quem os queira estancar, lá estará a nossa luta. Como homens e mulheres das águas, onde houver quem queira lutar, lá levaremos nosso apoio e a eles pediremos solidariedade. Nunca esteve tão atual nossa aliança Xingu, Tapajós, Madeira e Teles Pires. Assim como os rios não conhecem fronteiras, não haverá fronteiras para a defesa do nosso direito de decidir nossos destinos. A luta nunca termina, pois como um velho sábio já nos ensinou “a luta é como um círculo, se pode começar em qualquer ponto, porém nunca termina”.
Seguir lutando sempre!

Altamira-PA, 04 de abril de 2014

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Hoje na História (Globo defende o Golpe)

A História contada nos livros escolares não fala, mas o Editorial do jornal “O Globo” do dia 02 de abril de 1964 (reproduzido abaixo) é pra lá de suspeito. Gratuitamente? Hoje sabemos que não e quais razões escoravam o alinhamento da emissora aos militares. Foi doutrinário, tendencioso, ordinário e nojento. Mergulhe na História.

“Ressurge a Democracia”

Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.

Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.

Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.

Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.

Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.

As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”

No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.

Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.

Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.

A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.


Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.”