Este é um blog de opinião. As postagens escritas ou selecionadas refletem exclusivamente a minha opinião, não sofrendo influência ou pressão de pessoas ou empresas onde trabalho ou venha a trabalhar.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

MÚSICA/POEMA

Sou De Um Tempo De Ninguém...

Compositores: Antônio Marcos e Mário Marcos


Sou de um tempo de ninguém

Somando a quem quer bem

Só cresce o coração

No peito de quem tem perdão.

Vou buscar o meu amor

Nas ruas de uma flor

No espaço que sobrou e é meu.

Sei que o tempo vai passar,

Por isso eu vou andar

por onde eu entender

Só não vou deixar você sofer!

Vem! Sem medo de chorar

Nós vamos encontrar

as ruas de ficar.

Quem quiser saber de amor,

Tem de amar.

Quem quiser saber viver,

Tem que aprender chorar.

Quem tem medo de sofrer,

Não pode prosseguir,

Não pode caminhar,

Nem sabe se é feliz ou não.

Eu já tenho o meu amor

E seja como for

Não vou me arrepender, não!

Quem quiser saber de amor,

Tem de amar.

Quem quiser saber viver,

Tem que aprender chorar.

Sou de um tempo de ninguém

Somando a quem quer bem

Só cresce o coração

No peito de quem tem perdão.

Vou buscar o meu amor

Nas ruas de uma flor

No espaço que sobrou e é meu.


Veja no YouTube:

http://www.youtube.com/watch?v=S3k7Ms_bOkM&eurl=http%3A%2F%2Fletras.terra.com.br%2Fvanusa%2F483147%2F&feature=player_embedded

domingo, 30 de agosto de 2009

Lightning Bolt ("raio")

Quando nas Olimpíadas de 1988 o canadense Ben Johnson venceu os 100 metros, assombrou o mundo e marcou um novo recorde mundial com o incrível tempo de 9,79 segundos.
Mesmo que ele estivesse “maconhado” (conforme se dizia à época), achei que era o máximo que um indivíduo poderia chegar.

Baixinho, entroncado, turbinado por asteróides anabolizantes o homem era uma máquina de velocidade. Entretanto, Ben era triste.
Pouco durou a glória do canadense, pois desmascarado teve que devolver a medalha. Até hoje tenho pena do coitado.

Em Atlanta,1996, o mundo se assombrou novamente. O assombro: Nos 200 m o estadunidense Michael Johnson estabeleceu um novo recorde mundial com 19,32 segundos.
Michael Johnson era o cara mais antipático que já vi. Era pedante, vaidoso, bem ao estilo seguidor do catecismo do “destino manifesto”.

Um dos momentos mais importantes da carreira de Jonhson, além das glórias, deve ter sido no Brasil em 1997 no 13º GP quando foi vaiado impiedosamente por uma multidão de 10 mil pessoas no momento da chegada. Era a vingança pela atitudeesnobe do campeão, contra a imprensa brasileira e um atleta do Vasco que um dia antes lhe pedira um autógrafo sendo repelido com grosseria.

Foi lindo: No domingo, o Estádio Célio de Barros lotado, em silêncio, só esperando o momento certo. O tiro da largada, 20 segundos, a chegada e uma sonora vaia. O bicho sentiu tanto que nem foi ao pódio e depois numacoletiva pediu desculpas ao povo brasileiro pela deselegância. Corria muito, mas era “fresco”.

Era antipático e teve o que merecia. Não basta ser ídolo, tem que ser simpático.
E simpatia é com o jamaicano Usain Bolt, o maior velocista de todos os tempos.
Usain St. Leo Bolt nasceu em Trelawny, no dia 21 de agosto de 1986. É o atual campeão olímpico e recordista mundial dos 100, 200 e do revezamento 4x100. Video.Bolt é o “cara”. Com um peso de 86 kg e 1.96 m de altura, é explosão, velocidade e simpatia. Sua envergadura, o tamanho das passadas e a aceleração, fazem do atleta um bólido . Em Pequim, ano passado, largou mal (foi o último a sair) e na metade da prova olhou para trás, abriu os braços e desacelerou. Sempre sorrindo (sua marca registrada),cumprimenta cada um dos concorrentes e cai nos braços da galera.

Naquele dia, quando venceu os 100 metros rasos, um detalhe chamou a atenção. A irreverência, a alegria e a descontração, coisas raras em velocistas e campeões.

O assédio transforma atletas vencedores em pedantes e antipáticos. Foi o mal que contaminou Michael Jonhson. Observando a desenvoltura, os números e a simpatia de Bolt, o antipático “Pato”(apelido de Jonhson) se torna ainda mais ridículo e detestável.

Assistir a performance de Usain Bolt nos dá a certeza de estarmos sendo testemunhas de um fato histórico da mais alta importância. Um dia vão querer saber onde estávamos no dia que o homem chegou ao limite da velocidade. Limite?Usain Bolt adverte que não conhece os seus.

Bolt é o "homem mais rápido do mundo" e pode ser ainda mais rápido. Sua histórica marca de 9,58 nos 100 m, segundo os especialistas pode ser em breve superada por ele mesmo e chegar aextraordinários 9,40 s.

Parece um sonho, uma miragem, mas Bolt parece não ser real. Não é aconselhável duvidar.
Fora os números, Bolt é diferente porque é uma surpresa. Enquanto os outros campeões se mostram arrogantes e vaidosos, ele sorri, pula, brinca com o mascote (como em Berlim), faz piada, se diverte.

O estilo Bolt de competir pode ser considerado displicência, mas é o estilo Bolt.
Estilo que deixa boquiaberto os especialistas. Ele consegue um nível de concentração tão elevado que consegue sorri e fazer brincadeiras com outros atletas nogrid de largada. Os brasileiros do 4x100 que o digam. Ao vê-los tensos, Bolt provocou: “Vocês deveriam era ir jogar futebol”. Depois explicou: “É que eles pareciam tão nervosos e eu quis tirar um pouco a pressão”.

Ele está certo. Daqui a pouco o corpo vai cansar e não conseguirá manter os mesmos tempos. Então hoje, ele se diverte e vai ganhando seus milhões.
Bolt é o "cara" da hora.

Respeito à História

Notícia publicada em 26-Ago-2009 no Jornal Página20 de Rio Branco escrita por Tatiana Campos:

Roldanas da ponte metálica são resgatadas

Antigo mecanismo para suspensão da ponte foi encontrado soterrado próximo ao Mercado dos Colonos

O trabalho de limpeza do entorno do Mercado dos Colonos para a obra de urbanização revelou um pedacinho da história do Acre: as quatro roldanas que eram instaladas na ponte metálica para a elevação das duas partes, permitindo a passagem de navios. “Quando a ponte passou a ser fixa, as peças foram deixadas na margem do rio e acabaram soterradas. Sabíamos que pelo menos duas delas estavam por ali, mas não pensávamos que iríamos encontrar as quatro”, disse o secretário de Obras Públicas, Eduardo Vieira.

A ideia agora é transformar as roldanas num monumento, que será instalado entre o Mercado Velho e o acesso à ponte metálica. “Consultamos um escultor que trabalha muito com metal e pedimos uma proposta de arte”, declarou o secretário.

As roldanas serão retiradas do local e tratadas, e o monumento deve ser entregue junto com as obras da ponte metálica e o Mercado dos Colonos.

A ponte Juscelino Kubitscheck, mais conhecida como ponte metálica, foi encomendada para a Companhia Siderúrgica Nacional em 1957, com a pretensão de ser a maior obra de engenharia já feita na região.

A ponte foi trazida de balsa até Boca do Acre, no Amazonas, onde encalhou e ficou por anos seguidos. Parte da estrutura veio em um lote pré-moldado e foi deixada nos barrancos do rio Acre. “Na época os grandes navios a vapor ainda navegavam pelo rio Acre, fazendo o comércio entre os seringais. Por isso, o projeto inicial da ponte previa que seu vão central fosse elevadiço, para que os navios a vapor pudessem navegar pelo rio tranquilamente. O problema é que, quando a ponte foi remontada, já no inicio dos anos 70, a realidade era outra”, explica Sueli Melo, do Patrimônio Histórico.

Na gestão do governador Jorge Kalume, a ponte Juscelino Kubitscheck foi resgatada de Boca do Acre, sendo de fato erguida em Rio Branco. As colunas das roldanas para a construção da ponte suspensa foram erguidas, mas no rio Acre já não passavam os antigos navios a vapor para o comércio da borracha. O antigo projeto nasceu, portanto, ultrapassado.

“Poucos anos depois de construída a ponta da ponte, que fica no Segundo Distrito da cidade, ruiu, metade dela caiu no rio Acre. O barranco que hoje já esta reconstituído à época tinha derretido e a ponte então foi parcialmente desmontada, ficando as partes constituintes da roldana desmontadas e jogadas à beira do rio Acre no lado do Primeiro Distrito”, conta Sueli.

Uma outra ponte alvenaria foi erguida e a antiga ponte de metal ficou ultrapassada. Sua estrutura de elevação - que incluía as roldanas que estavam enterradas nos barrancos próximos ao Mercado dos Colonos - foi completamente retirada, sendo reconstruída entre o fim dos anos 70 e início dos anos 80, ganhando o aspecto que tem hoje.

“O projeto da ponte metálica foi pensado para uma época em que grandes navios a vapor percorriam o rio Acre, por isso ela possuía grandes roldanas que deveriam suspender o vão central. Os anos passaram, a economia da borracha entrou em decadência e os grandes navios a vapor viraram história do passado. A estrutura que iria suspender a ponte também”, comenta Sueli. (Agência de Notícias do Acre)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ExpoJuruá

Começou a ExpoAcre Juruá. Estive por lá dando uma olhadinha. Sem comprar nada, ainda.
Nao me canso de ficar abismado com a organizaçao.
Cada cantinho, cada detalhe, cada arranjo, cada refletor, nos dá a impressao de que estamos em outro lugar, em outro Estado.
A gente vai caminhando, caminhando, fala com um, com outro, olha aqui, entra ali, e depois de algum tempo a gente percebe que ainda falta muito para chegar ao final.
É um outro mundo, é o mundo dos negócios, onde pobre só entra para comer ou para olhar.
Mas também é o mundo dos sonhos.
Os organizadores sabem nos fazer sonhar. Quanto a mim, pouco sonho mas penso muito e nao posso esconder um pouco de ressentimento de algumas coisas passadas.
Saí de lá pensando: A ExpoJuruá é apenas uma demonstraçao do que poderíamos ter, caso...
Imagens:

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul - Terra dos Náuas"

Perpétua aprova homenagem aos Náuas

Povo indígena habita o Juruá há 142 anos, foi ameaçado, perseguido e somente em 2002 teve reconhecidos a sua terra e registro antropológico. Deputada resgata identidade deles, que são lembrados por todos na região.

Perpétua na Comissão de Educação, nesta quarta-feira: homenagem justa

Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul – Terra dos Náuas. Assim deve ser batizado um dos mais imponentes aeroportos da Amazônia, reinaugurado no dia 28 de abril deste ano pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva. Trata-se de uma homenagem da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) à identidade e resistência do povo indígena que representa a originalidade dos que habitam a região do Vale do Juruá.

A proposta foi aprovada pela unanimidade dos parlamentares na Comissão de Educação da Câmara Federal, na tarde desta quarta-feira. Em sua justificativa, a deputada lembra fases da história com os seguintes ensinamentos: os Náuas, segundo o expedicionário William Chandles, habitam a região há 142 anos, foram perseguidos e massacrado, ameaçados de extinção e somente em 2002, por sentença judicial, tiveram suas terras demarcadas e seu registro antropológico declarado.

"Este nome reflete o que é a cultura da nossa terra. É justo lembrar o bom momento que vive Cruzeiro do Sul, com o advento da Expojuruá e, ainda, do intercâmbio inédito com o Peru. O aeroporto tem a cara da cidade, por ser uma obra inspirada na cultura indígena e paisagismo com plantas nativas", disse a deputada, que é natural de Porto Walter, uma das cinco cidades que integram a Terra dos Náuas – denominação também usada como marca de produtos alimentícios, time de futebol e empreendimentos comerciais.

"Além de resgatar a memória de um dos segmentos excluídos pela história oficial, o projeto oferece às futuras gerações de acreanos o reconhecimento de sua cultura étnico-cultural, assentada nas raízes indígenas de seu passado", escreveu, em seu voto, a relatora do projeto, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que é coordenadora da Bancada Feminina no Congresso Nacional.

A arquitetura do aeroporto lembra uma habitação indígena, com piso em porcelanato e estrutura metálica. Pode receber até uma aeronave de grande porte (150 passageiros) a cara 24 horas e pontencializa a ligação internacional com o Peru, em apoio à integração econômica e turística. A obra custou R$ 30 milhões, dos quais 15% de contrapartida do Governo no Acre.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ainda sobre o "Dia do Soldado"

Tenho um amigo que foi soldado por oito anos. Muitas vezes ouvi suas queixas quanto ao tempo perdido, principalmente em relação a oportunidade de continuar os estudos. Lamenta ter aprendido apenas, em oito anos, a contar até quatro (um, dois, três quatro!) e a gritar a saudação militar.

Bem feito, sempre falei, é o preço que tens a pagar pelas barbaridades que seus antepassados cometeram. Não esqueça que foram vocês que mataram Jesus (sempre nos ensinaram que foram os judeus, não é? Pois não foram eles, foram os soldados romanos), Tiradentes, Felipe dos Santos, Frei Caneca, e tantos outros.

É apenas uma brincadeira, mas bem que nossos jovens, antes de viraram soldados, poderiam tler ou ouvir o “Último Discurso”, do filme O Grande Ditador de Charles Chaplin.
Eis o trecho em que o ditador Adenoid Hynkel (personagem satirizado de Adolf Hitler) conclama os soldados à lucidez e à esperança.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos! Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice. Adenoid Hynkel(Chaplin) em seu memorável discurso.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

NASCERAM HOJE:

Hoje é comemorado (apenas nas instituições militares) o Dia do Soldado. A data registra o nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. Ele é o patrono do Exército Brasileiro. Filho de Francisco de Lima e Silva, marechal-de-campo do Exército, e de Mariana Cândida de Oliveira Belo.

Também é comemorado o Aniversário de Antonio Luiz de Almeida Rocha, meu segundo irmão.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

VALE A PENA LER

O texto é de autoria do respeitado teólogo Leonardo Boff.

Uma Silva sucessora de um Silva?

Leonardo Boff - Teólogo

Não estou ligado a nenhum partido, pois para mim partido é parte. Eu como intelectual me interesso pelo todo embora, concretamente, saiba que o todo passa pela parte. Tal posição me confere a iberdade de emitir opiniões pessoais e descompromissadas com os partidos.

De forma antecipada se lançou a disputa: Quem será o sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva?

De antemão afirmo que a eleição de Lula é uma conquista do povo brasileiro, principalmente daqueles que foram sempre colocados à margem do poder. Ele introduziu uma ruptura histórica como novo sujeito político e isso parece ser sem retorno. Não conseguiu escapar da lógica macro-econômica que privilegia o capital e mantém as bases que permitem a acumulação das classes opulentas. Mas introduziu uma transição de um estado privatista e neoliberal para um governo republicano e social que confere centralidade à coisa pública (res publica), o que tem beneficiado vários milhões de pessoas. Tarefa primeira de um governante é cuidar da vida de seu povo e isso Lula o fez sem nunca trair suas origens de sobrevivente da grande tribulação brasileira.

Depois de oito anos de governo se lança a questão que seguramente interessa à cidadania e não só ao PT: quem será seu sucessor? Para responder a esta questão precisamos ganhar altura e dar-nos conta das mudanças ocorridas no Brasil e no mundo. Em oito anos muita coisa mudou. O PT foi submetido a duras provas e importa reconhecer que nem sempre esteve à altura do momento e às bases que o sustentam. Estamos ainda esperando uma vigorosa autocrítica interna a propósito de presumido “mensalação”. Nós cidadãos não perdoamos esta falta de transparência e de coragem cívica e ética.

Em grande parte, o PT virou um partido eleitoreiro, interessado em ganhar eleições em todos os níveis. Para isso se obrigou a fazer coligações muito questionáveis, em alguns casos, com a parte mais podre dos partidos, em nome da governabilidade que, não raro, se colocou acima da ética e dos propósitos fundadores do PT.

Há uma ilusão que o PT deve romper: imaginar-se a realização do sonho e da utopia do povo brasileiro. Seria rebaixar o povo, pois este não se contenta com pequenos sonhos e utopias de horizonte tacanho. Eu que circulo, em função de meu trabalho, pelas bases da sociedade vejo que se esvaziou a discussão sobre “que Brasil queremos”, discussão que animou por decênios o imaginário popular. Houve uma inegável despolitização em razão de o PT ter ocupado o poder. Fez o que pôde quando podia ter feito mais, especialmente com referência à reforma agrária e à inclusão estratégica (e não meramente pontual) da ecologia.

Quer dizer, o sucessor não pode se contentar de fazer mais do mesmo. Importa introduzir mudanças. E a grande mudança na realidade e na consciência da humanidade é o fato de que a Terra já mudou. A roda do aquecimento global não pode mais ser parada, apenas retardada em sua velocidade. A partir de 23 de setembro de 2008 sabemos que a Terra como conjunto de ecosissitemas com seus recursos e serviços já se tornou insustentável porque o consumo humano, especialmente dos ricos que esbanjam, já psssou em 40% de sua capacidade de reposição.

Esta conjuntura que, se não for tomada a sério, pode levar nos próximos decênios a uma tragédia ecológicohumanitá ria de proporções inimagináveis e, até pelo final do século, ao desaparecimento da espécie humana. Cabe reconhecer que o PT não incorporou a dimensão ecológica no cerne de seu projeto político. E o Brasil será decisivo para o equilíbrio do planeta e para o futuro da vida.

Qual é a pessoa com carisma, com base popular, ligada aos fundamentos do PT e que se fez ícone da causa ecológica? É uma mulher, seringueira, da Igreja da libertação e amazônica. Ela também é uma Silva, como Lula. Seu nome é Marina Silva.

domingo, 23 de agosto de 2009

UM DOMINGO PARA A HISTÓRIA

No dia em que o ouro olímpico completa 1 ano, Brasil conquista o octa do Grand Prix

No dia em que completou um ano da conquista da medalha de ouro olímpica nos Jogos de Pequim nossas meninas venceram o Japão por 3X0 e tornaram-se as campeãs invictas do Grand Prix (torneio equivalente a Liga Mundial ). Agora o Brasil é o maior vencedor do torneio: 94/96/98/04/05/06/08/09.


Barrichello vence a centésima do Brasil na F-1

Taí, pra quem vive fazendo mangofa do Barrichelo tem que aplaudir o vovô da Fórmula 1. Ele venceu de forma incontestável o GP da Europa (disputado em Valência na Espanha). Depois de quase cinco anos e muitas dificuldades deu a volta por cima e provou que ainda é competitivo. Foi a décima vitória da carreira e a centésima de um brasileiro na principal categoria do automobilismo.

Fotos: globo.com

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Para quem se importa...

As Filipinas são um país do Sudoeste Asiático formado por 7 mil ilhas.
Na capital, Manila, vivem 11 milhões de habitantes. A população total já atingiu 90 milhões.
O curta-metragem contido no link abaixo retrata a situação da fome nesse país.
Abundância de alimento de um lado e desperdício de outro.
Isso é fruto da concentração de renda e de políticas econômicas que sempre beneficiam a maioria e destinam a sobra para a periferia.
A situação do Brasil não é diferente, já que nosso país é um dos campeões da política de concentração de renda no mundo.
O Programa "Fome Zero", alvo da crítica insensível da mídia profissional, está longe de saciar a fome e demais necessidades básicas de 40 milhões de brasileiros.
Brasileiros analfabetos, semi-analfabetos, ou analfabetos úteis, excluídos e marginalizados, consequência da política neoliberal implantada ao longo dos últimos anos, que beneficia o grande capital e as grandes corporações, causadoras de recessão e dessa crise econômica que atinge igualmente ricos e pobres.

Para quem tem sensibilidade, o filme faz refletir e pensar na situação do nosso país em que as diferenças sociais são cruéis.
http://www.cultureunplugged.com/play/1081/Chicken-a-la-Carte
Enviado por Pe. Antonio Pires de Itapira-SP

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Um Novenário de Paz


Fui a duas novenas, participei da procissão, e ouvi na missa campal a prédica do Bispo Dom Mosé de quem me orgulho ser amigo.


Matutei em cada frase sua e em todas elas reconheço a razão e a autoridade do líder carismático.

Atacou os excessos e os descabimentos que levam um cristão, tanto ao inferno quanto aos presídios e aos cemitérios.


Realmente nós católicos necessitamos levar uns carões de vez em quando, mas uma questão me fez decidir repensar um pouco mais.


Foi a defesa de uma “ecologia humana”, onde o homem faça parte. Foi a defesa da fé.


Foi um discurso duro, mas foi um discurso necessário.


Falou sobre as modas de um cristão, dos excessos da bebida e da violência doméstica. Violência que não freqüentou o arraial, graças a lucidez de quem proibiu a venda de bebidas alcoólicas.


Dom Mosé é o líder moderno de uma igreja moderna.

Sim, a Igreja católica é uma igreja moderna. Se nos debruçarmos sobre o período histórico conhecido como Reforma e suas causas, veremos de que lado hoje se encontra os cobradores de indulgências e os inquisidores.


Basta ligar a TV e não será difícil encontrar um cidadão qualquer prometendo o perdão e a riqueza material a um simples depósito em espécie em alguma conta bancária. Tetzel, o mais sanguinário vendedor de indulgências não foi tão eficiente.


Dom Mosé não vende indulgências, nem pratica inquisição.

Durante um bom tempo, acompanhei a imagem da Virgem da Glória e não vi ninguém a adorando nem beijando seus pés se isso poderia servir de crítica a um católico. Penso na tolerância religiosa.

Também não vi o Bispo se gabando de milagres de cura nem extorquindo os fiéis. Nem coleta de ofertas houve. Fossem alguns líderes que vejo na televisão... daria para encher pelo menos um saco de dinheiro.


Não vi ninguém se gabando de salvação comprada. Se gabando de milagres, mas milhares estavam ali feito eu para agradecer por um (o meu era do tamanho de uma Twister que com motoqueiro e tudo na manhã de Páscoa passou por cima da Biz que eu dirigia no portão da minha garagem. O da minha mãe era do tamanho de duas cirurgias realizadas e bem sucedidas em Goiânia há quinze dias).


Católico também vive, recebe e acredita em milagres. Católico também tem fé.

A procissão desse ano foi muito mais um ato de contrição. Pautada por um quase silêncio (pela deficiência no sistema de som) e devoção.


Um novenário de paz foi o que vivemos este ano. Sem bêbados mijando em qualquer lugar, sem cachaceiros caídos, sem ensangüentados levados ao pronto socorro ou ao cemitério.


O novenário deste ano foi o novenário das famílias.

Não muito bom talvez, para os comerciantes vendedores de tragédias, impedidos de vender bebidas alcoólicas, mas potencialmente valioso para a manutenção das tradições cristãs na região.


Os organizadores acertaram na proibição, pois o mundo será levado adiante pelo esforço e obra das famílias, não pela obra fedorenta e abominável dos cachaceiros.

Ponto para a fé e a tradição. Ponto para a modernidade de uma igreja milenar.

Nasceu hoje Cora Coralina

Cora Coralina
(Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas) — 20-08-1889/10-04-1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás. Em 1903 já escrevia poemas sobre seu cotidiano, tendo criado, juntamente com duas amigas, em 1908, o jornal de poemas femininos "A Rosa".
Em 1910, seu primeiro conto, "Tragédia na Roça", é publicado no "Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás", já com o pseudônimo de Cora Coralina.
Em 1911 conhece o advogado divorciado Cantídio Tolentino Brêtas, com quem foge.
Vai para Jaboticabal (SP), onde nascem seus seis filhos: Paraguaçu, Enéias, Cantídio, Jacintha, Ísis e Vicência.
Seu marido a proíbe de integrar-se à Semana de Arte Moderna, a convite de Monteiro Lobato, em 1922. Em 1928 muda-se para São Paulo (SP).
Em 1934, torna-se vendedora de livros da editora José Olimpio que, em 1965, lança seu primeiro livro, "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais".
Em 1976, é lançado "Meu Livro de Cordel", pela editora Cultura Goiana.
Em 1980, Carlos Drummond de Andrade, como era de seu feitio, após ler alguns escritos da autora, manda-lhe uma carta elogiando seu trabalho, a qual, ao ser divulgada, desperta o interesse do público leitor e a faz ficar conhecida em todo o Brasil. Sintam a admiração do poeta, manifestada em carta dirigida a Cora em 1983:

"Minha querida amiga Cora Coralina: Seu "Vintém de Cobre" é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia ( ...)."
Editado pela Universidade Federal de Goiás, em 1983, seu novo livro "Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha", é muito bem recebido pela crítica e pelos amantes da poesia. Em 1984, torna-se a primeira mulher a receber o Prêmio Juca Pato, como intelectual do ano de 1983. Viveu 96 anos, teve seis filhos, quinze netos e 19 bisnetos, foi doceira e membro efetivo de diversas entidades culturais, tendo recebido o título de doutora "Honoris Causa" pela Universidade Federal de Goiás. No dia 10 de abril de 1985, falece em Goiânia.
Um poema de Cora:
“Humildade

Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.

Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.

Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.”

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A "CIDADE DO JÁ TEVE"

Anote aí: Cruzeiro do Sul ainda é (infelizmente) a “cidade do já teve”.


Já teve hipódromo; Tribunal de Apelação; Banacre; Teleacre; Colonacre; Cageacre; três bispos; Expresso Batista; Festival da Mandioca (infelizmente, também); já teve prefeita (cruz credo!), e tantas outras coisas.


E já teve uma estátua do seu fundador diante da Catedral.


Tinha decidido não expressar minha opinião sobre o assunto. Tinha decidido deixar para 2021 no centenário da morte do Marechal Thaumaturgo. Não, enquanto estivesse tomado pela tristeza. Enquanto não tivesse encontrado as palavras certas e justas para julgar.


Continuo sem palavras, apenas me fazendo de morto para não espantar o coveiro, esperando o momento certo.

O monumento agora violado, desnudo é uma triste lembrança da desinteligência humana.

Sou pouco chegado a estátuas e as considero perfeitamente dispensáveis. Mas compreendo a razão e o sentido político delas. Assim como compreendo historicamente muitas outras coisas...


Como historiador, lembro das estátuas de Stálin e Saddan Hussain serem colocadas abaixo junto com os regimes que representavam. Estátuas são representações políticas. O que presenciamos por aqui, não é portanto, um fato novo na História.

“Para quem não tenha a alma pequena e vil, a experiência da História é de uma grandeza que nos aniquila”. Assim adverte o escritor Henri-Irenée Marrou (1904-1977).


Uma alma pequena e vil... a História é de uma grandeza que nos aniquila...


Não tínhamos o direito de vilipendiar a história nem a honra dos antepassados.


Thaumaturgo não é do meu tempo, eu nem sou “irmão” dele e ainda que fosse, talvez mantivesse a mesma passividade ou cumplicidade que observei nos seus parentes aqui do Juruá.


Mas não posso concordar com a falta de respeito. Não é pela estátua, é pelo que representava. Representava, isso mesmo, pois agora nem diante da Catedral nem atrás dela.


“O que fizermos em vida ecoa pela eternidade”. A frase é do filme Gladiador, mas serve tanto para o fundador como para seus sucessores. Por isso mesmo o Marechal continuará sendo falado, mesmo quando todos nós tivermos passado.


Maquiavel tinha razão - os fins justificam os meios, mas “o Deus que dá é o Deus que tira”.

Portanto, caminhemos, e veremos quem tinha razão. Caminhemos, de olhos e ouvidos abertos, atentos a tudo e a todos e veremos qual razão ou quais razões queriam nos fazer acreditar.


Caminhemos, apenas, e entenderemos afinal que os políticos governam ou desgovernam, mas são os historiadores escrevem a história.


São os caminhos e descaminhos da política. É uma pena, mas alguns políticos se fazem apenas para nos convencer da nossa imbecilidade.


Não há nada tão estúpido como a inteligência orgulhosa de si mesma e como não tenho palavras para definir o momento atual que experenciamos em Cruzeiro do Sul, lembrei do Gregório de Matos Guerra (1623-1696), terrível poeta bahiano, lírico, satírico, erótico e sacro (?). De língua afiadíssima e expressão máxima da literatura barroca no Brasil colonial. Na íntegra:


PRECEITO 2

No que toca aos juramentos,

de mim para mim me admiro

por ver a facilidade,

com que os vão dar juízo.

Ou porque ganham dinheiro,

por vingança, ou pelo amigo,

e sempre juram conformes,

sem discreparem do artigo.

Dizem, que falam verdade,

mas eu pelo que imagino,

nenhum, creio, que a conhece,

nem sabe seus aforismos.

Até nos confessionários

se justificam mentindo

com pretextos enganosos,

e com rodeios fingidos.

Também aqueles, a quem

dão cargos, e dão ofícios,

suponho, que juram falso

por conseqüências, que hei visto.

Prometem guardar direito,

mas nenhum segue este fio,

e por seus rodeios tortos

são confusos labirintos.

Honras, vidas, e fazendas

vejo perder de contino,

por terem como em viveiro

estes falsários metidos.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Meu amigo colocou um piercing

Voltei para dizer que meu amigo colocou um piercing.

E daí? Isso é problema dele. Se ele quisesse usar outra coisa isso também seria problema dele, não meu.

Estranho, não? Como os valores mudam...

Lembro que lá onde morei, há trinta anos atrás, o uso do piercing já era bastante difundido, eu mesmo lembro do meu pai colocando piercings que ele fazia de pedaços de arame torcido com um alicate.

Quando ele colocava um piercing, o cabra estrebuchava, mas não tinha jeito. Era a moda e a necessidade.

Era no porco. E era uma argola no focinho. Às vezes até três de uma vez, caso o teimoso resolvesse arrumar um jeito de continuar fuçando.

Porco de piercing tinha que contentar-se com a mandioca do roçado que trazíamos num caçuá pelo menos duas vezes por semana.

Com uma argola no focinho, o infeliz tornava-se um prisioneiro, escravo do terreiro. Porco de piercing até tinha liberdade para ir aonde quisesse, mas comia tampado, e do que o dono desse.

Mas hoje, parece que é o contrário.

Hoje, até pessoas “normais” usam piercing, até professores...

O Piercing parece que caminha para tornar-se a afirmação do "homem".

O uso do piercing foi absorvido por pessoas ditas "normais" a partir dos anos 80. Antes disso, era visto como moda de criminosos e pervertidos.

Ousemos, contudo.
Não sou psicólogo, apesar de entender que a moda deva ser explicada muito mais pelas Ciências Sociais que propriamente pelas “ciências da mente”.

O piercing pode ser, tanto sinônimo de liberdade, como de falta dela. Quem usa piercing parece querer expressar alguma revolta ou frustração.

Olha só o que encontrei num desses sites de respostas:

"Muita gente achava que seria (o piercing) uma moda passageira como tantas outras, mas se atentarmos bem a época e ao fenômeno iremos notar uma nítida relação entre a descristianização, ou paganização, da sociedade, que se seguiu aos decênios 60 e 70 - basta ver o declínio da prática religiosa nesta época.

Mas o que teria esta paganização a ver com o piercing e com a tatuagem?

Ora o cristão entende, com razão, que seu corpo é Templo do Espírito Santo, criado pelo Bom Deus para ser usado para o Bem. Para o cristão o corpo não é um pedaço desprezível de carne com o qual podemos fazer qualquer coisa e muito menos que o temos como propriedade absoluta, mas como dom de Deus, do qual teremos que prestar contas pelo seu uso, bom ou mau.

Com a perda desta noção cristã da relação entre o uso da vontade racional orientada pela Fé e da realidade material da pessoa humana, passaram a encarar o corpo e suas necessidades como os únicos parâmetros orientadores da vontade, o que em terminologia cristã seria expresso como que se deixaram dominar pelas tentações da carne, ou pela concupiscência, sendo por isto mesmo que se viu, antes do aparecimento do piercing e da tatuagem, uma explosão da falta de pudor nas modas e na castidade entre os jovens daqueles decênios que antecederam os anos 80.

O uso do piercing especificamente esta ligado a vaidade imoderada ou, quando há exagero ou mutilação, a um desejo perverso de transgredir normas e portanto estão ligados ao sensualismo ou ao orgulho."

Não irei tão longe. Acho que é modismo e pronto. Que não diminui o indivíduo em nada. Até porque eu mesmo já avaliei melhor algumas antigas posições sobre alguns assuntos e preconceitos.

Principalmente partindo do principio de que amigo meu não tem defeitos e inimigo se não tiver eu arrumo.

Simples assim: Meu amigo colocou um piercing e como ele é meu amigo, nem por isso deixarei de falar com ele.

Talvez a essa altura você me pergunte se eu colocaria um.

Bem, às vezes (quase sempre) eu penso na morte e então quando eu morrer...
Façam comigo o que bem entenderem, só não esqueçam que eu era nascido em 1971 e que naquela época quem usava piercing era o porco.

sábado, 1 de agosto de 2009

Você conhece o Barão de Itararé?

Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly - Barão de Itararé (1985-1971).
Jornalista, poeta, escritor, comediante e um dos maiores críticos das presepadas e leviandades dos políticos brasileiros, é um autor mais que atual, ainda mais por aqui em que tudo é possível.

Selecionei alguma frases para homenagear alguns mercenários que conheço e que acendem uma vela para Deus e outra para o "encardido":

"A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas, em geral, enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele".


"O homem que se vende recebe sempre mais do que vale".


"A solidez de um negócio se mede pelo seu lucro líquido".


"Com dinheiro à vista toda gente é benquista".


"O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim , afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato".


"Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados".


"O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro".


"Os vivos são e serão sempre, cada vez mais, governados pelos mais vivos".


"Os homens são sempre sinceros. O que acontece, porém, é que às vezes trocam de sinceridade".